Nisso, Voltaire parou seus estudos a fim de colecionar a importância real do saber diante do frechar dos dias, vez que tantas horas saber representam contrariedades e contradições em relação às perguntas que nascem das perguntas e nunca desvelam respostas à resposta. Desejo de imaginar o mundo deles, dominados no que pensam, deixa tais sábios de plantão prisioneiros das palavras e raciocínios que propiciam, porém fora das certezas que alimentavam. Seria pedir em excesso conhecer o incognoscível e andar às tontas em terra nenhuma pisada pelos pés dos humanos pensadores.
Destarte, virá ocasião quando o sábio, nessas agruras dos pensamentos, dará de cara com pessoas felizes sem que conheçam o que ele conhece, e vivem no mar de rosas das limitações que a vida lhes permite. Cumpridores, pois, dos deveres mínimos da sobrevivência, esquecem até de ignorar as lonjuras, sem, no entanto, sofrer disso qualquer inconveniência.
E o festejado filósofo francês considerava aceitar as limitações do pensamento quais, talvez, justificativa honrosa da simplicidade, que reza pelo sentimento e vive a honestidade dos dias independente de respostas e descobertas intelectuais.
Razão e felicidade, eis o grande drama da humanidade. A felicidade muitas vezes esta onde não podemos alcançá-la, ou até mesmo pela diversidade do que é felicidade. Muito bem posto o seu pensamento razão e felicidade. Porque os motivos para ser feliz são muito difícil até de se perceber. Muitas vezes olhamos pelo retrovisor do tempo e pensamos: eu era feliz e não sabia”, pois é, acontece.
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