domingo, 1 de julho de 2018

Mundo das sensações II

Nós, esse mundo. Qual num fosso de morar este tempo desta hora na cápsula do que somos. Habitar determinada superfície, que faz parte do infinito, e sentir nela as sensações do que convencionaram de viver. Experimentar. Usufruir. Contestar. Porém senso único de ser. Um objeto que pensa, ri, fala, enjeita, procria, supervisiona, domina; tudo só nalgumas décadas, no entanto. Nós, esse lugar de viver o Universo de que somos componentes. 

Espécie de células da Natureza, sofisticamos o gosto de existir a ponto de questionar o motivo da vida sem respostas claras, plausíveis, contudo inevitáveis, de preencher o vazio enorme que, na alma, transportamos vidas afora. Uns objetos que persistem nos instintos e nas experiências, quais instrumentos do destino geral em seguimento. E coexistir ao lado de outros da mesma espécie, perguntas ambulantes no mercado das ideias e das ruas. 

Disso ninguém pode duvidar, de que registra sensações permanentes, sensores dalgum Ser. Desfruta da oportunidade das constantes percepções no decorrer do itinerário das histórias humanas. Só mais adiante, então, surgirão os questionamentos do quem somos, a que estamos aqui e aonde iremos. São as paredes do sistema em que habitamos que, às apalpadelas, fazemos nelas a caminhada pelos corredores do chão. Destarte, além de sensações, queremos descobrir a razão de vir a este lugar e trazer outras demais interrogações ainda que sofisticadas. 

Bom, disso possuímos a segurança necessária: Vivos que sentem e pensam e fazer questionamentos. Grosso modo, eis as características principais em processo de elaboração, princípio básico do quanto produzimos de respostas ao Desconhecido. Essa a metafísica de viver com arte e dignidade, invés de meter os pés pelas mãos, virar o mistério em vulgaridade, tantas vezes. Crescer nos estados de alma, que elevarão as tendências em satisfação e consciência, disto deteremos graves segredos de revelações inexplicáveis; formamos o direito sagrado das existências, sóis dos próprios céus; isto que somos bem além dos sonhos e suprema realização das vagas em frutos bons de tudo quanto há. 

3 comentários:

  1. Nascemos, crescemos, aprendendemos, a viver e conviver num mundo das mais diversas sensações. Físicas, espirituais, materiais, um universo sensações mesmo. O difere umas das outras é como administramos tais sensações. Das mais simples as mais complexas vamos gerenciando. Claro que muitas vezes sofremos por não saber como conviver e suportar momentos determinadas situações em que somos a prova viva de que nem tudo que sentimos podemos expressar . Então precisamos aprender a conviver conviver com um uma realidade em que num emaranhado do destino lá chegamos. Bom texto. Ah , o liririo vermelho é lindo é raro. Um abraço.

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  2. Excelente texto. Um retrato fiel das diferentes fases que passamos em nossa vida. Cada etapa da nossa vida vivenciamos sensações diferentes , de acordo com o momento em que vivemos. Ora feliz, ora não tão feliz, mas cada momento sentimentos e sensações diferentes. Tantas vezes temos que não deixar aflorar e guardar apenas para nos os reais sentimentos e sensações...tantas vezes... mas, vida que segue. Um abraço amigo Emerson.

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  3. Existe aqueles dias em nossa visão da que a sensação que temos é de que não existimos. Somos passantes invisíveis em quase todos os segmentos de relacionamentos, amizades, família etc. sei que não representamos quase nada para a maioria das pessoas a sensação de não existir, é triste.

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