Andar pelas ruas de país estranho, à cata do endereço que o carrega consigo bem no âmago do coração. Desejo da satisfação já satisfeita da completude invisível nas brumas do destino. Almas salvas, porém audazes e renitentes pecadoras. Sorri sarcástico da sorte dos mártires sendo um deles a caminho do sacrifício. Aceitar de bom grado a condição dos perdidos, todavia ciente da eterna salvação.
Que precisa mais, quando o Cristo nos salvou?!... É tão só aceitar de bom grado o mistério e abraçar o Paraíso. Renunciar a si e dever ser sempre aquilo que renunciou. Abraçar, reviver a paixão e esquecer sonhos de carne. Abandonar o transitório e entregar os apelos desse chão na despedida do inevitável. Nem só de pão viverá o homem, mas de cada palavra quem vem da boca de Deus.
Quantos olhos e nenhum. Soma de todas as cores na luz do silêncio absoluto, nas manhãs esplendorosas. Tudo e todos em mistério algum. O lírio branco das flores. O teto do Infinito. As portas da libertação do Eterno. A imensidão do Sol que plenifica o Tempo e santifica os animais. As crianças alegres.
Do animal a Deus, epopeia das expedições na existência exclusiva do único princípio sem mácula. Desafio de revelar o mapa da Criação nos labirintos deste começo que jamais terá final. Portanto, adotar o princípio da plenitude qual resposta de toda interrogação.
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