Uns apostam nas escolhas e se jogam de cabeça no precipício da lida. Outros, entretanto, reclamam de dar notícias. Apontam de tudo quais razões de impossibilidades, no entanto se arrastam no intuito de aprender o sentido de haver chegado aqui, participar do regimento e, lá um dia, regressar aos páramos celestiais de alma lavada. Nisso, o bobo coração prossegue marcando os passos da contagem de regresso. Dos lados, pássaros cantam, sóis nascem, estrelas brilham e haja necessidades que justifiquem o direito de tocar adiante o rebanho dos humanos. Indivíduo a indivíduo, numa permanência curta ou longa, seguem os contingentes das eras.
Descobrir, pois, o justo peso da gente merecer tais oportunidades traz um charme de não ter tamanho. Quantos perguntam quem permite a chance de aprimorar o conhecimento e abrir as portas da felicidade, causa primeira de todas as ações pessoais. Dia menos dia, risca no mar das existências o eletrocardiograma das virtudes. Preciso seja determinar, pois, a ordem no meio das horas intermitentes. Trabalhar o segredo que mora dentro do peito. Livres de angústias e desesperos, que sejamos bem felizes agora e sempre.
(Ilustração: A tentação de Santo Antônio, Salvador Dali).
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