De que vale ganhar este mundo e perder a Eternidade, afirma Jesus. Viver de artificialismos e representar a mera falsidade. Comer cascas e jogar fora os frutos. Isso que estampam os cartazes da história desde que são feitos os primeiros registros. E julgam seus pares com essas metralhas deficientes da personalidade e impõem condições, determinam oportunidades e sobrevivem (agonizam) nos braços da ilusão. Ninguém parece avaliar isso, e admitir inteligência, racionalidade, prudência.
No ato, a justiça da prática. Nas ações particulares, o julgamento generalizado de uma sociedade em crise. Vinha assim e atravessava o tempo qual nada houvesse além da conta. No entanto o Planeta vinha enchendo de gente e os vícios ora superam as virtudes do meio original. Não fosse a propagação dos vícios e, talvez, ainda existisse espaço de tocar adiante os desmandos antigos.
A realidade, porém, já reclama resposta coerente das individualidades. O fôlego dos recursos naturais, o prejuízo nos fenômenos, as visões deficientes da moral, as injustiças, uma série de sintomas que apresentam a importância urgente de rever as práticas, sob pena das consequências exigirem provas superiores à capacidade humana de reequilibrar os sistemas ameaçados face da irresponsabilidade egoísta, e daqui à frente o preço reverterá impagável em termos de paz e sucesso.
(Ilustração: O grito, de Edvard Munch).
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