Lá um dia, num final de tarde em Cristóvão acabava de realizar seus afazeres, se viu chamado a cruzar mais uma vez o rio, porquanto na outra margem havia uma criança que precisava chegar ao outro lado das águas turbulentas.
Desprender largos esforços no movimento daquele dia, e considerava já ter cumprido o que a ele coubera fazer. Ainda assim, gritos insistiam em que cruzasse de novo a correnteza e fosse buscar o menino que aguardava o valioso auxílio de alguém lhe carregar às costas no difícil trecho da viagem.
Nada que dissesse serviria para acalmar os chamados persistentes que ouvira. Nenhum argumento, nenhuma desculpa. E Cristóvão fez da fraqueza a força e resolveu atender ao pedido. Rumou à outra margem do rio e avistou garoto que o aguardava esperançoso.
Aproximadamente no centro das águas, que surpresa aguardava Cristóvão ao ouvir da criança ser ela o Criador e Redentor do mundo, o Menino Jesus, e que vieira a ele trazer a Salvação, vindo daí o seu nome, aquele que transportou o Cristo.
Ao chegar na terra firme, a criança ordenou a Cristóvão que fixasse seu bastão ao solo, daí nascendo de imediato um palmeira frondosa, o que muitos presenciaram e consideraram milagre de Deus. Nisso várias das testemunhas se converteriam à fé cristã. No entanto, a fama do operário chegaria aos poderosos de então, que perseguiam seguidores de Jesus. Por tal motivo, Cristóvão seria martirizado. Eram os primeiros tempos do Cristianismo.
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