Ouvi uma vez a história de quem havia perdido o gosto pela vida. Resolvera dar cabo de continuar. Afastou-se a lugar ermo e contemplava o panorama daquele deserto. Desencantado. Sem norte, sem nada. Quando viu, vindo no vento, uma folha de papel. Voava solta pelos ares. Veio chegando até tocar as pernas do tal homem solitário. Despretensiosamente, ele pegou o papel; quando observou, se tratava da folha de um livro espírita. Nela, uma mensagem de orientação espiritual. E deu de ler. As palavras lhe calaram nas profundezas da alma. Respondiam as suas maiores indagações do drama que vivia naquele instante, além de abrir espaço a novos pensamentos, e regressar ao bom senso que se lhe ausentara dos planos durante algum tempo.
Desde aquela hora, sentiu de perto a presença maior da força do Amor de Deus e reconstruiu sua história sob outras percepções. Havia sido o bálsamo que precisava a fim de acordar e caminhar de olhos abertos pelos caminhos deste mundo.
Na sequência dos acontecimentos, tratou também de prestar serviço à causa do livro, sendo fundador de uma grande distribuidora de livros espíritas que ainda hoje segue na missão de oferecer as obras da Doutrina dos Espíritos aos carentes de consolação.
Entre os divulgadores desses livros religiosos há dístico que afirma: Livro, presente de amigo. Livro espírita, presente de irmão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário