São modelos que privilegiam capitais em detrimento das práticas sociais, onde Estados detêm setores econômicos prioritários, os quais, de um dia para outro, se transformam em patrimônios particulares por força da política mal versada. Dessas e de outras mudanças extremas advêm conseqüências que empenam toda a sociedade.
Na verdade, os sintomas correspondem, na banda crítica, ao que se previra nos planos econômicos trabalhados no sentido que realizam. Entretanto aqueles esperados frutos continuam distantes, esperanças dos sonhados melhores dias. E nesses tempos cinzentos o que aparecem são os milhões a reclamar de uma lideranças compatíveis aos anseios de real desenvolvimento.
Eis, por isso, o quadro onde se denota percentuais elevados de pessoas a viver abaixo da linha de pobreza, sem dispor do mínimo em termos de moradia, saúde, educação, segurança, profissionalização, dignidade. A própria sociedade precisa rever os métodos de ação, buscar coragem moral e vontade política que desmanchem os equívocos do passado e do presente, na escolha de novos dias, o que também passa pela união das classes através da consciência de que todos somos irmãos vivendo na mesma casa.
Abalados, desapareceram muitos daqueles impérios; mas persistem os princípios universais ainda não concretizados na prática. Guardemos no íntimo a resposta às dores sociais, no senso do viver justo, na busca da mentalidade honesta.
Crescemos em número; agora cresçamos em qualidade, perfeição que passa longe do simplório conforto material das posses, da influência e do prestígio; do poder das armas, das conquistas coloniais menores. Justiça social, eis o outro nome da propalada Solidariedade.
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