quarta-feira, 29 de abril de 2015

O dever da alegria

Andar pela cidade, olhar e ouvir falar do clima, da carestia, das filas quilométricas, barulho, violência e outras apreensões, traz à lume esperanças gastas de tempos idos, quando a epopeia humana machucava os lugares, parecidos com os que hoje existem, mas antigamente. Sempre será o que sempre foi se assim nos parece, porquanto personagens e dramas se encontrarão no palco empoeirado de semanas, meses, anos, nas florestas ou nas praças, nas ruas. Civilização vem, impera e passa pelos corações das criaturas. Vão de volta pelos corredores, e chegam novos contingentes de guerreiros e santos.

Nisso, diante do cenário de horas e séculos, surgem mães, crianças de colo, pais jovens, risos leves, festas, música, sonhos, noutros quadros da natureza que nos tocam os sentimentos, dosando lousas por vezes escuras de lápides ou salas de aula. 


A insistência maior toca dizer que o dever da gente é sustentar a alegria, apesar dos pesares, a todo custo. Trabalhar a insistência das transformações nos destinos, pois crises houve na voragem que aqui tocamos, caravana independente do pessimismo de quantos. 

Se há palavras de ordem que precisam expandir a revolução permanente dos seres, devem contar melhores dias que aguardam as gerações. Manter firme a vontade de ver novas estradas abertas aos acontecimentos, fora o sensacionalismo perverso que, nalgumas ocasiões, parecem querer transbordar o rio da paz, na alma das famílias. 

Ninguém consciente negará as limitações da espécie, porém a criatividade predominará face aos extremos da desventura. Na aventura dos povos, escrita a ferro e fogo no chão deste Planeta, tramas cruzaram os mares e aqui rumamos aos objetivos do que, na verdade, podemos ser um dia. Entregar o direito de ser feliz, jamais. Apoiar causas de dor e repressão, destruição e maldade, nunca. Apenas o bem prevalecerá, visto contar a existência definitiva do Amor. 

Discurso que vem ao teto da imaginação significa isto, o sentido único de realizar planos de sucesso na viagem dos minutos. Senso de realidade que prevaleça, pois, ordenando o que somos em forma de semeadores do futuro, luzes a favor da fraternidade e das novas possibilidades que valem a pena viver e auxiliar tantos que necessitam de nós a qualquer momento. Tempos passam e a Eternidade continuará vigorosa bem na alma das pessoas. 

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