A ineficiência da concentração dos pensamentos e atitudes gera desordem no caos, vezes raras a exercitar a energia da vontade do lado contrário, no desenvolvimento das próprias ações. Querer e não querer ao mesmo tempo demonstra essa imprudência de pouco desejo naquilo que se pretende. Pisar dentro e fora, correr em círculos, dificuldades nas intenções, nas decisões, nas escolhas, modos diversos da fraqueza que empobrece o ânimo tantas e quantas ocasiões.
Diante da potencialidade que dorme no seio da existência, razão das transformações vividas cada instante nos ramos da ciência e da sociedade, alimenta civilizações com esse condão que repousa lá no fundo de nosso peito, em pleno direito das nossas convulsões, motivo da esperança nas possibilidades futuras da raça que ainda não passa de graveto no mistério do desejo. Saber trabalhar quanto dispõe a inteligência e querer reunidos em bloco indivisível significa, por isso, a renovação de tudo, contudo.
Quando a imaginação revelar aos seres humanos a praia da consciência e sintonizar o pomo dos mares bravios da lucidez em melhorar a todos nós, visão dos mais sábios e cientes virá do sol das coletividades, realização de sonhos verdadeiros, morada de amor eterno da paz e da felicidade.
Dizem os filósofos que perfeição só existe no mundo das ideias (Platão), berço dessa maturidade em germinação. Os indivíduos, pois, representam pequenos átomos do plano fabuloso que apenas dormita no coração de cada um, fase latente dos projetos definitivos. Matriz do mais que perfeito, o tal processo em fertilização na vontade, eis a força imortal da construção de tudo.
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