Nas razões de escrever, além de gostar de formar os blocos de palavras com significado, ritmo e melodia, há também vontade interna de produzir algo que resulte na melhoria de alguém nalgum lugar, ainda que distante, e bem depois, no tempo. Por isso, se acha um móvel útil nas funções da escrita, transmitir experiências que venham servir de estudo à caminhada de quem leia.
Neste propósito, quero agora avaliar o quanto, no decorrer das circunstâncias, deparei situações pouco satisfatórias notando as atitudes equivocadas do passado que refletiram naquilo que vivo, dando oportunidade suficiente de compreende onde cada um possui o direito de colher só o que houver antes plantado, sejam os espinhos ou as flores. Em consequência, a força da Justiça fornece os meios de comandar a existência independente dos interesses imediatos da simpatia ou dos jogos de poder.
Busco, assim, exercitar conhecimento valioso, porém nem sempre adotado devido aos esquemas do egoísmo sujeitos a dificultar diálogo mais produtivo junto das forças espirituais que trabalham na fronteira entre a matéria e a espiritualidade, nas condições da reencarnação.
Com o transcorrer dos anos, só mais recentemente venho trabalhando o sentido perceber o trabalho que ocasionei aos meus pais e os desgastes advindos das contrariedades que acarretei, e ainda acarreto, a pessoas próximas, afetos não correspondidos, confianças traídas, palavras jogadas fora, impulsos descontrolados, caprichos, etc.
Nisso chegam fortes no pensamento as palavras bíblicas do Evangelho (de Mateus), quando Jesus considerou que, ao depositar as oferendas no altar e rever compromissos e malquerenças ainda existentes na própria história individual, lembrar que teu irmão tem algo contra ti, deixa a tua oferenda diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão. Só então, vai apresentar a tua oferenda.
Essa autoanálise clareará os olhos da consciência, ampliando possibilidades de o amor, na oração, tocar o coração da gente, pura ciência espiritual e exercício de sabedoria.
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