sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Aquele animal sanguinário

Sem querer, assim meio instintivamente quando chegava à porta da padaria e lá está escrito animal proibido entrar, fiquei numa dúvida inesperada se o aviso me inclui  a mim que disseram animal, no entanto animal racional? Que diferença faz? Depois do que ontem aconteceu na capital do Egito, Cairo, e dispararam conta a multidão desarmada, matando 500 pessoas, também outros animais racionais, só que os do outro lado da balança, na banda em que há crise e pedem soluções coletiva para os dramas do país milenar ora sem jeito, sem solução.

Preocupar, me preocupou, quando lembrei os tantos massacres espalhados pelas folhas encarnadas da história afora, desde que gente é gente, meio gente, meio animal. Ou, às vezes, nessas horas, só animal, e dos irracionais resistentes, insistentes.

Aonde querem chegar os ditadores já sabem exaustivamente. Querem poder, querem sangue, querem medo nas galerias, na geral da sociedade que dominam a ferro e fogo. Querem impor medo, o motor febril da civilização. A tecnologia organizada representa isso, impor poder a todo preço, não importam os danos ocasionais da geopolítica torta do drama; impor o medo a todo o custo de traumas e danos acarretados ao cidadão, credulidades em figura de pessoas esperançosas de mudança. E o querer dos ditadores não tem limites nem escrúpulos, parecido com capricho de bicho dogmático em que a tal raça de animal virou, no decorrer das revoluções e levantes tratados no plasma quente das pessoas e do Planeta.

Nos comparativos das espécies, outros animais que matam visam a sobrevivência através da alimentação com os despojos. O ser humano, contudo, reflete a sede violenta da competição nos quadrantes das guerras e agressões egoístas, escombros por cima de escombros.

Bom, agora saber que a fórmula política de dominação precisa praticar justiça, honestidade, nesse mundo escuro quando as multidões resolveram ir longe, na ânsia da procura de saídas justas... A Síria recente, haja vista o conflito que generaliza a imbecilidade humana sobre aquele povo, que exercita a opressão das massas invés de utilizar o valor do ímpeto social e promover as transformações.

Longa noite de experiências indesejáveis nas leis da evolução um dia ensinará o caminho da paz a todos nós, alimento essa certeza certa dos tempos novos em elaboração no íntimo coração da nossa Natureza imortal.    

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