Falar nisso nunca será
excessivo, a prática efetiva da Paz nos grupos sociais. O confronto representa
fraqueza e superficialidade nos sentimentos, ainda que atenda aos impulsos da
valentia do desejo de vitória a qualquer custo. No entanto, de nenhuma
finalidade, qualquer significação em termos de grandeza moral quer representar
o instinto da destruição no âmbito da Consciência Maior. Além de sintoma
ostensivo de imaturidade, demonstra nenhum autocontrole, sementes de marcas
profundas nas criaturas.
Numa de suas frases
basilares, o filósofo François-Marie Arouet, conhecido pelo pseudônimo de Voltaire,
considerou: Não concordo com o que dizes,
mas defenderei até o fim o direito de dizer. Tal se presta bem a esse mundo
das ideias, quando nele divergem os pensadores em pugna.
A liberdade,
contudo, presta homenagem ao direito individual das falas diversas rumo da
democracia entre os povos. E quem sermos de contradizer tantas conquistas do
livre pensar todo tempo. Conquanto tarefa das mais árduas aceitar que os outros
nos magoem e discordem, isso auxilia sobremodo a nossa mesma evolução, pedras
do riacho da evolução a se tocarem no exercício do pleno aprimoramento.
Nesse ponto, o tema
da Paz calha bem. A coexistência dos povos através de instrumentos harmônicos
do que escrevem, dizem, fazem, indícios de progresso e tolerância inevitáveis.
Houvesse tão só o desforço das lutas primitivas e o caos reinaria qual saída
definitiva das escaramuças, chaga aberta de dores sem família, solidariedade,
trabalho, criatividade, aprimoramento. Mero desrespeito de bichos atrasados e
sagazes.
Talvez face ao
exemplo dos conquistadores agressivos, a história da raça humana aprende pela
dor dos que sobreviveram. Quantas guerras preenchem as páginas de sangue em
detrimento dos melhores momentos quando a Paz impera e permite saltos
magistrais nas conquistas da espécie.
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