Nesse mundo cheio das
receitas prontas, acomodação representa quase toda atitude que sujeita
dificultar a caminhada de pessoas e grupos sociais. Ninguém foge da mediocridade
quando espera apenas a concordância dos demais, daqueles por vezes agentes do
atraso. Permanece onde esteja, que anda tudo bem, dizem as regras do mercado
competidor. Enquanto isso, no silêncio das noites, os tais orientadores da
conformação dominam as teias do desenvolvimento. Armam as arapucas só querendo
pegar medíocres desavisados e faltos de vontade pessoal.
Lá adiante, os lerdos verão
que ousar caracteriza a lei dos vitoriosos. Deixar de lado as cassandras e críticas
desestimuladoras de quem não entra nem quer deixar que outros cheguem ao
território das conquistas serve isso também às comunidades. Os caretas propagam
ideologias de contenção dos impulsos inovadores e as multidões abrem mão do
ouro das oportunidades. Usam, pois, a tal pouca iniciativa no proveito próprio.
Falsos líderes, pobres almas gananciosas, cevadas nos interesses particulares.
Carece, no entanto,
dar passos largos que pretendam conquistas preciosas. Os maiores nomes da
política, das artes, da ciência, religião, ousaram como ninguém. Acreditaram, e
a história andou com eles, a demonstrar, no turbilhão das vitórias de Alexandre
Magno, Napoleão Bonaparte, Tomás Edison, Paulo de Tarso, Maomé, Cristóvão
Colombo, de tantos e tantos, que ultrapassar limites do imponderável vive à disposição
dos fortes em vencer as barreiras humanas, marcando sobremodo a expansão das
civilizações pela face da Terra. O gosto de vencer existe e alimenta a alma dos
povos desde que eles aqui chegaram nos pés dos primeiros conquistadores do
impossível que antes reinava.
Populações necessitam
da disposição de líderes ousados que queiram evoluir nas ações, que demonstrem virtudes
positivas superiores, no trabalho honesto e nas marcas que deixam às gerações porvindouras.
O futuro, ao seu modo, jamais perdoará os tímidos, mornos e entregues ao vício
do desânimo e do medo crônico da novidade positiva, conquanto um Sol nascerá todos
os dias sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário