Na
nossa civilização do lucro a qualquer preço, existe uma máquina, que funciona
de carga toda, em busca e manutenção de consumidores alienados, aonde quer que
cheguem, costume desenfreado que denominaram marketing, ou a ciência do mercado.
Essa
prática fria explode e rasga os olhos em todo quadrante, por vezes não
considerando os valores comezinhos da ética mais elementar.
Vender,
vender, vender, eis a palavra de ordem, repetida até na exaustão, ou nas doenças
e na morte dos desavisados compradores compulsivos, aqueles mesmos cidadãos
comuns em demanda dos seus inalienáveis direitos à tortura.
No
que concerne aos produtos próprios do lazer, a coisa passa dos mesmos limites e
prejudica o bolso e o tempo gasto no seu uso. Porém quanto à alimentação
cidadã, os danos crescem cada ano por dentro do organismo do freguês e consequências
invadem o prazer da vida, e entornam o bem-estar, a saúde indispensável e o
estrago se completa no desaparecimento do valor maior da existência.
Fala-se
de boca cheia no conhecimento qual gênero de primeira necessidade, porque dele
vem o discernimento, isto é, a capacidade administrativa de selecionar o que se
precisa, no caso do alimento que nutrirá o corpo.
Escolher
alimentos sadios, quais verduras sem agrotóxicos, lacticínios sem aditivos
químicos, cereais integrais, açúcares menos tóxicos, frutas da estação, produtos
não genéricos, e usá-los nas proporções ideais a se sentir nutrido longe da
saturação, numa digestão certa, dar-se-á como hábitos fundamentais de saúde em corpo
sempre disponível e livre de doenças. A prática médica pessoal e preventiva de
primeira hora ausenta dos atropelos da obesidade, mal crônico, sobretudo nos
países ricos e consumistas.
Portanto,
inúmeros achaques físicos e psíquicos serão abafados logo no nascedouro, quando
adotados mínimos cuidados alimentares, simples e corretos, enquanto estudos da
ciência desenvolvem novas orientações saneadoras da fome industrial, em
vigilância aos excessos da fome comercial que avassala meios de comunicação de
massa em forma de publicidade enganadora.
A
consciência alimentar, por isso, minimizará muitas dores nos que a adotam por
método seletivo qual norma de boa conduta pessoal e maior sabedoria. Melhor
prevenir do que só remediar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário