Lembrar só assuntos
leves, copa do mundo, bonecas de pano, canções de ninar, sorvetes de damasco,
luas de agosto, praias e fins de semana em serras virgens, discursos de
aniversários entre amigos consagrados, docinhos bem casados, crianças educadas
em brincadeiras de bom gosto, cursos de línguas conhecidas, chocolates meio
amargos, sonhos bons nas tardes frias de inverno, as feiras de artesanato,
churrascos e amigos super agradáveis, sempre animados ao nos verem chegar e
contrariados quando nos despedimos, as rodas de conversa dos temas de
auto-ajuda, compotas de doce das vovós um brinco de pessoa, os ritos das
religiões conhecidas, passeatas pacifistas na frente dos palácios lotados de
políticos honestos e corretos nas atitudes. Os feriados grudados nos finais de
semana, um queijo e uma fatias de goiabada juntos em forma de coração,
sanduíche de paixão. As marcas de batom que permanecem depois das camisas
perderam a cor. Os lençóis cheirosos nas manhãs ensolaradas, longe do
despertador. As risadas dos esquilos, nos desenhos animados da garotada em vesperais
de domingo. Os convites de aniversário de criança, prenúncios de bolos de
ameixa e castanha. Ondas sucessivas de mar suave no sol das nove e meia, com
areia limpa e coqueiros sacudidos ao vento. Penumbra dos inícios das sessões de
cinema dos filmes positivos ao lado de quem a gente ama. Bater pernas nos
inícios de noite, nas praças ajardinadas, ainda de olhos intumescidos do
cochilo domingueiro. As notícias agradáveis do sucesso, nas cidades
interioranas, certos de usaram som compatível à saúde humana, educados cantores
da nova música popular brasileira. As bolinhas de queijo ainda quentes,
grudadas no céu da boca longe dos pensamentos negativos, enquanto preocupações
inexistem no juízo lá mais acima. Tudo de bom que possível às lembranças. A
vida qual motivo de inteira felicidade. Esquecer outras razões de parar e ler,
quando o desejo pede que vivamos em paz e no prumo da inteira tranquilidade.
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