sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A dor para Buda



Numa sequência natural assim cogita Buda quanto à gênese da dor, qual seja: Do pensamento nasceu o desejo. Do desejo não satisfeito surge a irrealização; e desta, o sofrimento.  Pois, então, ele considera o pensamento a origem de todas as dores do mundo. 

Daí, indica a liberdade do sofrimento a práticado não-pensamento. Conter a mente nas suas evoluções qual atitude oficial de evitar o ciclo vicioso de pensamento, desejo, insatisfação e sofrimento, eis o caminho da paz de espírito que antecede a libertação dos males da carne.

Vencidas as consequências de pensar, surge naturalmente a presença universal da consciência,  motivoda integração do ser no não-Ser, portal da Iluminação, ou Satori, prenúncio da mais suprema Consciência do Poder.

Pela atenção firmada no Eterno, o ser divisa a passagem do plano temporal ao Paraíso sonhado das religiões e filosofias, objetivo máximo da jornada humana.

As repetições das tantas existências materiais, através das reencarnações, irão propiciar a oportunidade de encontrar o Caminho do Meio pela utilização do mecanismo interior desse domínio de si mesmo, artífices que somos das definições imortais da Lei.

Isto resume aresultante do conhecimento da Luz na consciência individual, a vencer os limites da matéria, onde os espíritos mourejam até chegar ao Nirvana. Quisquer estações anteriores significam apenas fases intermediárias desse encontro definitivo consigo próprio, raiz primeira de tudo e objetivo da Criação. Em nós, por isso, existe a fronteira dos territórios da escravidão e da libertação, duas faces de uma única moeda. Após cumprir esse itinerário, desaparecem todas as vaidades terrenas e o espírito supera a inferioridade inicial da sua condição, para revelar dentro de Si a Concórdia, o coração isento de todas as mágoas e inferioridades.

A atenção desse foco central do ser em crescimento clareia os passos da consciência nos vários estágios das civilizações e das experiências pessoais, culturas, religiões e espécies animais do processo de revelação dos mistérios, maravilhas da Natureza.

Nos seres humanos há os degraus que possibilitam chegar neste solo sagrado da perfeição e adentrar a Imortalidade, sagragação das existências antes só transitórias, agora perenes e puras.

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