domingo, 23 de setembro de 2012

Mão pesada



Há um brocardo latino que afirma Si vis pacem, para bellum, a saber: Se desejas a paz, prepara-te para a guerra. Vem daí, inclusive, o nome de pistola desenvolvida na Alemanha, depois espalhada pelo mundo, usada na época dos nazistas, o parabellum. E nesse jogo empurra de desgraças da paz armada, ou paz romana, cresce a indústria bélica a ponto de ameaçar nossa querida e maltratada casa comum, o Planeta azul onde vivemos.

Nesta fase da história, exato momento em que escrevo, por exemplo, pés de guerra retrabalham outros mercados da morte entre país tais como China e Japão, duas potências que têm tudo para viver em harmonia, guardarem origens na mesma família racial, os mongóis. Entre Estados Unidos e Irã, Ocidente e Oriente no espaço do globo, desentendimento que arrasta séculos de apreensão, comportamento doentio e fator da intranquilidade coletiva dos que habitam este chão.

O Irã herdou a tecnologia da destruição em massa da antiga União Soviética, adquirida a peso de ouro das jazidas do petróleo. Os árabes não aceitam a presença dos judeus na Palestina e criação do estado de Israel, que desalojou os antigos reinos ali existentes.

Resumo: segundo cálculos e estudos, existe a média de sete guerras permanentes fomentadas entre populações civis e comandos militares, tabuleiro alimentador dessa ganância destruidora.

A força do dinheiro mal ganho e mal gasto fomenta também as gerações por meio do lixo industrial passado nas redes de televisão, no sentido de eliminar vidas e corroer a riqueza dos países, enquanto a crise dos povos virou ciranda avassaladora, incontida sede dos lobos humanos.

Lucrar na intenção de matar, eis o objetivo da exploração dos minérios daquelas nações dominadoras. Enquanto isto, as espécies desfilam ao risco das consequências, vítimas da desunião ainda reinante no concerto das nações quais alvos fáceis de parques de diversão desagregadores. O sadomasoquismo impõe regras mortíferas qual brincadeira fácil e motiva de continuar o drama da farra imbecil.   

Dominar, por isso, o instinto perverso e aprender a lição da amargura precisa acontecer o quanto antes, e enjaular a burrice dos comandantes embriagados de sangue. Já lançam sinais preocupantes de exaustão no quadro geral dos acontecimentos. Começar de casa, nas famílias, a cultura da paz necessária que vencerá o perigo da ignorância nefasta vem trabalhar por dentro das camadas internas da nova consciência e trará esperança, fé no futuro, limpeza na evolução das criaturas, concórdia, leveza nos relacionamentos, justiça social, segurança, equilíbrio e amor a todos os corações viventes que aspiram a Paz.

2 comentários:

  1. Que a paz aconteça primeiramente em cada indivíduo, particularmente. Essa é a grande guerra. Parabéns Emerson Monteiro por mais um belo texto. Paz e bem, abraço.

    ResponderExcluir