segunda-feira, 19 de junho de 2017

Calmo, porém ligado

Nestes tempos de entregas e delações premiadas, quando baixou uma crise de consciência em meio a indefinições dos destinos políticos, tanto do País, quanto do resto do Planeta, o cidadão médio segue seu curso natural de trabalho e organização, conquanto tem contas a pagar e vidas a viver. As notícias, que parecem antigas, nem mais representam escândalos, de tão rotas e banais, por mais graves que sejam. Aquilo de quem conhecia previamente anda nas alturas dos donos do poder. Espécie de bufões contratados e bem pagos a fim de cumprir os papéis da cena, há que mostrar serviço e haver mudança de seleção por parte dos eleitores logo nas eleições próximas, sob pena de deixar o adversário gostar do jogo e o povo amargurar ainda mais as mesmas derrotas do passado.

Bom, mas o que nos significa responder aos tais enigmas e contradições dos que fazem uma nação aceitar de braços cruzados as oportunidades valiosas dos turnos eleitorais e oferecer cheques em branco aos velhos fregueses da coisa pública, num total desconhecimento do que seja democracia e o valor do voto? Isso que se repete desde que o Brasil é república. Esperar de quem, vez que o direito de escolha é conquista da grande população?

Seriedades mil exigem a seleção das lideranças no transcorrer da história. Exemplos sobram de desmandos praticados e de quem responderá friamente nas barras dos tribunais. O que parecia tão simples, a escolha dos estadistas de valor e lançá-los ao comando das massas, depois de séculos acrescenta muito pouco em termos de aprimoramento das instituições democráticas.

No entanto, o tempo reclama atitudes mínimas de coerência do cidadão para consigo próprio. Buscar o exercício da responsabilidade no trato das seleções, que seja o princípio de grandes transformações com vistas ao futuro da cidadania, sobretudo nas mãos dos eleitores e partidos políticos.

Um comentário:

  1. É uma vergonha! Um país como nosso, um potencial imenso de recursos das mais diferentes modalidades, de repente vem à tona tamanha e imoral corrupção endêmica. O país está acéfalo! Não existe uma liderança que possa administrar o país. É tristeza e ao mesmo tempo revoltante. Políticos aliaram-se aos grupos criminosos e fizeram miséria nas instituições brasileiras.

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