quinta-feira, 2 de junho de 2016

A divina amizade

Nesse mundão de tantas contradições, sinceridade reclama espaço de participação. Uma vontade incontida cresce feitas ondas gigantes de querer impor transformação. São eles os sabores bons dos pratos do amor verdadeiro, dentre os quais a amizade, por exemplo, o sentimento que existe na inocência de duas crianças que descobrem a possibilidade infinita do respeito mútuo, da consideração, da real fidelidade, prisma superior dos ideais da imensa perfeição.

Amizade, amizade, quantos e quão poucos... Senso justo da medida dos sentimentos puros. 


No entanto se faz urgente o sentido da amizade, forma de salvar as condições possíveis deste chão de poucas estrelas. Atitude, providência das dobras do coração sem mácula, sem segundas intenções. Administrar os valores da pureza do ser... Revelar a si mesmo quanto de sabedoria perdura diante do instituto soberano da amizade, forma única de comparecer sem indiferença ao banquete dos deuses.

Superar as limitações dos argumentos e construir o edifício das certezas absolutas, qualidades inerentes ao princípio da amizade. E nisso, vencer-se-á milhões de pequenos gestos inúteis que custam viver e esquecer as insistências do que viver significa em termos de investimento universal da Criação e de toda existência. Prover, quais divindades, o fenômeno exato dos relacionamentos humanos cordiais. Transformar, aos moldes da determinação da Natureza, os elementos que convergem aos objetivos matemáticos das leis eternas, que a gente também envolve agora nas responsabilidades sagradas da sobrevivência, e contribuir no momento certo de nossas realizações pessoais aos direitos de ser amigo dos amigos, irmão de novos irmãos, com solidariedade.

Bom, liberdade impera na decisão de escolher a paz, trabalhar meios da cordialidade, aprimorar mútuos da voz harmoniosa do amor no seio da sociedade. E chances haverá de refazer a história dos sacrifícios das gerações sucessivas, quando somar emoção boa aos valores universais das criaturas, neste cipoal de tamanhas expectativas, exige amizade, o caminho da vontade que tudo pode quando assim decidir olhar o bem qual razão de acalmar a fome das guerreiras civilizações.

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