quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A arte de ser positivo

Nas variantes de práticas adotadas, as palavras prestam inúmeras facilidades, das quais a principal sobrevive em meios adversos, oferecendo formas de superar bloqueios e contradições. Há sempre palavras que mostram alternativas, conduzem negócios, informam possibilidades, germinam saborosos frutos inúmeras vezes, matrizes do sucesso pleno. Os desdobramentos e acontecimentos abrem, com isso, janelas e portas imensas, donde saem (das palavras) os conceitos seguidos das atitudes. 

Viver, portanto, quase significa estabelecer estados de compreensão das coisas deste mundo através das palavras formulam através dos pensamentos que a elas formularam palavras, no juízo de cada criatura humana.

Destarte, a relação entre conceitos, ações e os sentimentos, somados, determina o estilo da vida que prevalece nas vontades individuais e no plano das coletividades.

Assim, pessoas aborrecidas quase nunca sabem formular conceitos diferentes daquilo que todo dia praticam. Desempenham nas palavras e pensamentos o que acostumaram, na prática cotidiana, usar, pois o cachimbo põe a boca torta. Criam hábitos nocivos e deles se alimentam qual ficção natural, como quem diz a si não haver outro jeito de exercitar a existência senão sofrendo as amarguras e o desespero, na angústia de caminhar. 

Noutras palavras, se conformam naquilo que lhes prejudica. Mesmo tolerando altos tombos, arrastam os pés quais seres frustrados e arrependidos, em tudo e por tudo vítimas na incoerência do sistema que adotam pela condenação antecipada do medo e da culpa, primos entre si.

Navegar é preciso; viver não é preciso, considerou Fernando Pessoa, verso que casa feito luva no modo existencial do viver só por viver, ao sabor das marés, entregue às ondas tempestuosas do desânimo e das enxaquecas, desilusões ao vento.

No entanto, falar de outro jeito de viver, do viver positivo contém milhões de esperanças pulando acesas em nosso caminho. Aquilo de reagir do gesto mecânico de apenas se abandonar às vagas a pura sorte. Porquanto há o estilo melhorado de tratar a condição humana, o trato habilidoso de conceitos revolucionários. Gerar palavras e sentimentos agradáveis, tecidos na malha da vontade livre e, em consequência, elaborar atitudes de ânimo construtivas em si e na sociedade harmoniosa e progressista.

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