sábado, 16 de fevereiro de 2013

A busca


Nervosos quais ponteiros de segundo, são sujeitos os atores de andar em círculo, longe de notar o conteúdo que representa no Universo. As lendas contam da busca incessante em demanda do Santo Graal, por exemplo. Os instrumentos utilizados, no entanto, significam as alternativas à mão, por vezes equivocadas, porém que levam ao endereço da revelação. Há caminhos externos que trazem ao interior. E caminhos interiores que constroem o exterior. Há sentidos que conduzem à essência de Si, enquanto outros arrastam às necessidades materiais externas.

Prova disso, a audição. Nem precisa conter, basta se concentrar no ouvir e mergulhar nas distâncias infinitas dos mistérios junto da Natureza. Hoje existem movimentos de bloquear essa infinita possibilidade através dos excessos de som eletrônico que invadem ruas e praças, em volta dos próprios ouvidos, face aos danos que acarretam, aparelhinhos eletrônicos de ruído constante, esquecidos usuários de ouvir a realidade interior.

O tato, este já pede objetos físicos no exercício das funções. Precisa de exterior a fim de acontecer. Trabalha mediante estímulos vindos de fora.

Isso com relação a dois dos cinco sentidos, quando existe classificação de acrescentar outro sentido, o equilíbrio, ou sentido sinestésico.

Esse o catálogo dos relacionamentos do Eu, que ocasiona a busca da Humanidade, desde seus primórdios. Tal Prometeu, indivíduos sobem a montanha levando consigo o rochedo pesado, até chegar ao alto e ver rolar a missão ao recomeço. No transcorrer do processo de tanger a pedra, valores compõem a cena, pois existirá o Ser em si no amadurecimento, quando, um belo dia, desvendará as razões principais da condição humana e encontrará a emoção verdadeira do Sentimento.

Causa de toda ação e motivo de toda filosofia, desvendará a trilha dos milênios, o código libertador das repetições. À medida que elabora as circunstâncias, aprende os passos da harmonia. Os buscadores encontrarão as palavras certas de modificar o panorama, utilizando os elementos disponíveis, os sentidos, a inteligência, a memória, o coração, a vida, numa perfeição inigualável dos recursos à disposição, provas suficientes da existência perene do Criador.    

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