Eis um valor individual que a ninguém cabe contestar, toda crença, que as pessoas alimentam vidas afora, estruturando modos de pensar e praticar diante dos próprios passos. Significa a assinatura particular das criaturas humanas. Fruto do decorrer das vidas, cresce em nós esse valor maior de compreender todo fenômeno, desde tempo, merecimento, justiça coletiva, paz social, oportunidades, amores, família, saúde, aceitação, etc.
No andar dos acontecimentos, pessoas desenvolvem isso de
interpretar a existência perante os fenômenos da natureza. A gente toca os
elementos na medida dos nossos entendimentos. Daí a impessoalidade que norteia
o jeito de todos verem o mundo. Uns vão numa vertente, outros noutra. Modos díspares
da visão particular representam, por isso, o resultado das experiências e
conflitos, aulas abertas das histórias de todos. Livros e livros jamais dariam
de conta da transcrição que isso bem merece, patrimônio que some à medida das
gerações. O que hoje revela, amanhã pode haver sumido para sempre na
fragilidade das horas que passam.
Tais conceitos demonstram o valor deste patrimônio
inalienável e peça valiosa da herança coletiva. Vezes me pego a cogitar no que
acontece por dentro das pessoas, formatos intransferíveis de tantos valores, vivências
e conteúdos. E no quanto é difícil saber o que, na verdade, cada um pensa e
sente, planeja e desenvolve, longe das vistas dos demais. Nisso, também,
naquilo que creem, estabelecem seus contatos junto dos planos mais avançados da
consciência. Muitos até adiante da grande maioria, seres afeitos às lutas da
sobrevivência, nos sonhos e práticas de vida; místicos, conhecedores do que
poucos avaliam.
Nisso a importância da comunicação, das leituras, dos
métodos de educação e registros preciosos da Humanidade, durante as
civilizações. Dentre esses, as religiões, os ritos, mitos e culturas, vindo
neste segmento artes e testemunhos que permanecem naqueles que os preservam e
transmitem através das gerações sucessivas.
Para mim, o que cada um pensa e sente, transforma-se na mola mestra que dita os caminhos a percorrer.
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