segunda-feira, 31 de maio de 2021

A difícil arte do perdão


Começa em si o itinerário, nisto de aprender a perdoar. Somos o campo de prova de tudo quanto existe, desde a comunicação ao exercício do conhecimento. A prática em si mesmo permite transferir a experiência aos demais. Dura um longo tempo compreender que temos quintilhões de erros os quais precisamos limpar e vir merecer confiança de nós mesmos daí em diante, a fim de exercitar as leis do Universo; carecemos de trabalhar até cortar laços com os erros e ganhar novo merecimento. Nisso, desenvolvemos o poder de perdoar também aos outros, consequência natural das ações internas da alma.

Portanto, primeiro exercitar o autoperdão, reconhecer que ainda não somos seres de absoluta perfeição; com isto, devemos vencer as limitações de quem conosco viva, e dominar o instinto de superioridade. À medida que tiramos essas marcas de consciência que ferem os nossos sentimentos nas amarguras do passado, elevamos a compreensão com vistas aos relacionamentos, melhor adaptados às condições de uma essência verdadeira.

Enquanto, pois, nos achar imaculados, isentos de culpas e erros, corremos o risco do radicalismo, do fanatismo, impondo irrealidades. Daí, as inadequações face aos relacionamentos com os demais. Temos que nos conciliar primeiro conosco, depois promover o exercício da paz na sociedade.

A ninguém resta o papel de condenar os semelhantes, sobremodo que ainda não galgamos níveis perfeitos, e quando isto acontecer haveremos de clarear bem mais a nossa capacidade quanto aos princípios da boa presença no meio dos humanos.

No intuito de se perdoar existe a disposição de mudar de atitude e deixar de lado o impulso às velhas práticas das tais barreiras de contenção de nossa boa natureza escondida sob as crostas da acomodação. Persistem um tanto nesta função reveladora as nossas fraquezas, contudo temos de agir e criar um novo ser em nós, que edifique de coragem nosso interior.

São palavras simples, todavia dotadas de força de transformar as nossas vidas e trazem a tão sonhada paz à consciência.

3 comentários:

  1. Oi Emerson, Voce escreveu para mim, este texto?

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  2. Isto mesmo, primeiro perdoar a nós mesmos, reconhecendo que também erramos. Estaremos, então aptos a entender e perdoar as falhas dos outros. Gostei Emerson!!

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