Nesse tempo de viver, há que se achar o jeito de melhor rever o mundo e aceitar de bom grado viver da melhor forma, isso de adotar as existências quais instrumentos de revelar a si mesmos o eterno diante do inesperado, numa velocidade extrema de sonhar em falas diferentes, e credos, e luzes. Admitir a condição de que nada muda se a gente (você) não mudar. Abraçar de corpo e alma os detalhes das histórias de contar a nós mesmos, o quê desse tudo afinal, verdades que significam isto de abraçar a vida neste viver com paixão lances e passos, na sequência natural dos dias. Conhecer o mínimo que seja do que até aqui transportamos, de almas inquietas, leves, sem medo, nem culpa, porquanto ainda que nos acusemos de haver abandonado a liberdade em nome das pequenas aquisições, desse modo tem que valer em nós os gestos nossos de transformação que, todo momento, nos indicavam as horas que passam e nos pediam licença de acontecer nas estradas dos céus.
Nisso, escrever o tanto que as palavras pedem e suportam de
serem ditas, no transcorrer das gerações desses momentos avassaladores do
Infinito, quando a gente para um pouco e observa o processo ocasional que nos
envolve, enquanto perguntamos a que viemos largados nas asas do firmamento. Alimentamos,
pois, a vontade mais intensa de querer, de somar vontade e desafio numa força
denominada poder, o impulso da coragem de andar através do inesperado e
sustentar a estrutura de sobreviver perante tudo quanto. No entanto chegamos
face a face às muralhas do desconhecido, e só então sustentamos o dever de continuar,
noites e dias, mortais defensores da felicidade que o seremos de ser,
minúsculos filamentos da Luz em forma de súditos da nossa humana proporção. Seguir,
portanto, eis a lei e os destinos em quaisquer circunstâncias, venham de onde
vier.
"(...) porquanto ainda que nos acusemos de haver abandonado a liberdade em nome das pequenas aquisições, desse modo tem que valer em nós os gestos nossos de transformação que, todo momento, nos indicavam as horas que passam e nos pediam licença de acontecer nas estradas dos céus."
ResponderExcluirChegou aqui (risos). Essas questões existenciais, que não se adiam por muito tempo, são essenciais e eu me sinto como quem pega um rumo por aqui buscando ver (do tanto que estiver pudendo) o que há de essencial em minha construção, a maneira como aprendo que se reflete no que quero ensinar tem de está coerente com que me proponho a vida e isso requer coragem, seguir o coração quando alguns ao redor seguem o ego e as vezes me pego no flagra sendo tentado, mas revendo meus conceitos.
"O jeito de rever o mundo" = meu dever de casa!!!!
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