sábado, 24 de abril de 2021

Notícias daqui de dentro


Nesse tempo de viver, há que se achar o jeito de melhor rever o mundo e aceitar de bom grado viver da melhor forma, isso de adotar as existências quais instrumentos de revelar a si mesmos o eterno diante do inesperado, numa velocidade extrema de sonhar em falas diferentes, e credos, e luzes. Admitir a condição de que nada muda se a gente (você) não mudar. Abraçar de corpo e alma os detalhes das histórias de contar a nós mesmos, o quê desse tudo afinal, verdades que significam isto de abraçar a vida neste viver com paixão lances e passos, na sequência natural dos dias. Conhecer o mínimo que seja do que até aqui transportamos, de almas inquietas, leves, sem medo, nem culpa, porquanto ainda que nos acusemos de haver abandonado a liberdade em nome das pequenas aquisições, desse modo tem que valer em nós os gestos nossos de transformação que, todo momento, nos indicavam as horas que passam e nos pediam licença de acontecer nas estradas dos céus.

Nisso, escrever o tanto que as palavras pedem e suportam de serem ditas, no transcorrer das gerações desses momentos avassaladores do Infinito, quando a gente para um pouco e observa o processo ocasional que nos envolve, enquanto perguntamos a que viemos largados nas asas do firmamento. Alimentamos, pois, a vontade mais intensa de querer, de somar vontade e desafio numa força denominada poder, o impulso da coragem de andar através do inesperado e sustentar a estrutura de sobreviver perante tudo quanto. No entanto chegamos face a face às muralhas do desconhecido, e só então sustentamos o dever de continuar, noites e dias, mortais defensores da felicidade que o seremos de ser, minúsculos filamentos da Luz em forma de súditos da nossa humana proporção. Seguir, portanto, eis a lei e os destinos em quaisquer circunstâncias, venham de onde vier.

2 comentários:

  1. "(...) porquanto ainda que nos acusemos de haver abandonado a liberdade em nome das pequenas aquisições, desse modo tem que valer em nós os gestos nossos de transformação que, todo momento, nos indicavam as horas que passam e nos pediam licença de acontecer nas estradas dos céus."

    Chegou aqui (risos). Essas questões existenciais, que não se adiam por muito tempo, são essenciais e eu me sinto como quem pega um rumo por aqui buscando ver (do tanto que estiver pudendo) o que há de essencial em minha construção, a maneira como aprendo que se reflete no que quero ensinar tem de está coerente com que me proponho a vida e isso requer coragem, seguir o coração quando alguns ao redor seguem o ego e as vezes me pego no flagra sendo tentado, mas revendo meus conceitos.

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  2. "O jeito de rever o mundo" = meu dever de casa!!!!

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