Largas, imensas, rasgam as vistas... Escancaradas bem na margem dos passos dessas criaturas humanas, por via do pensamento vacilado, torna-os meros escravos de si mesmos, entregues às ganas dispersas da ilusão entontecida, imprudente, das longas noites de loucura, vastos campos de amargas visões, dorsos amolados na fraqueza daquelas almas inebriadas de alucinadas perdições, dromedários dos vícios e das sombras.
Foram, pois, muitas daquelas horas de coragem às avessas, nas
aventuras de abelhas de fastios exasperados, longas filas de zumbis lançados
aos universos inexistentes, pecados de religiões invertidas e à toa, no tempo e
no espaço fugido, ao longo das patas daqueles animais enfurecidos no deserto.
E pensar que a morte não é o fim, só um novo recomeço.
Regras imortais das calandras desse mundo de surpresas, viemos aqui tão apenas
experimentar viver e aprender, reconhecer as tantas oportunidades na aplicação
do fenômeno vida, instrumentos de elaboração da consciência que o somos e seremos
sempre. Nesse dizer, resta aprender, guardar o definitivo das luzes que percorrem
o firmamento, experimentos de segredos tenebrosos.
Insistir em renunciar a tudo isso na intenção dos acertos,
construir novos seres e salvação no íntimo da criatura em crescimento
espiritual, foi assim e será o ofício da natureza, no coração de todos nós.
Aprendizes do destino, talhamos vencer a ilusão num esforço necessário à
libertação que nos aguarda mais dia menos dia.
Conquanto ainda em aprimoramento, no entanto seres de
poderes incríveis, na força suprema de criar o painel das histórias individuais,
qual função inevitável, no gesto de existir nas dobras do tempo onde habitamos.
Senhores desta possibilidade às nossas mãos, construímos o futuro ao sabor do
presente. Somamos força ao poder infinito dos mistérios, e dormimos no seio do Eterno quais minúsculas partículas da perfeição de que já somos dotados.
As vezes, tenho dúvidas se a morte será um fim ou um recomeço....
ResponderExcluirDúvidas...terríveis dúvidas...