domingo, 18 de abril de 2021

18 de abril de 1857


Há precisos 164 anos, nesta data, em Paris, Allan Kardec lançaria O livro dos Espíritos, a primeira manifestação da Doutrina dos Espíritos, sendo esta a obra que enfoca o seu aspecto filosófico. Dentre as repercussões do livro, à época, a Academia de Ciências de Paris, em pronunciamento coletivo, avaliaria que nesse trabalho, de 1.019 perguntas feitas por Kardec aos espíritos, e respondidas através da mediunidade psicográfica, ali estaria respondidas todas as indagações que qualquer cientista de sã consciência faria sobre a vida após a morte.

Depois de O livro dos Espíritos, seria lançado em janeiro de 1861, O livro dos Médiuns, ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, o aspecto científico da Doutrina, considerado por muitos, ainda hoje, o maior tratado de parapsicologia até agora produzido. Logo adiante, em abril de 1864, viria O Evangelho segundo o Espiritismo, o aspecto religioso, a inteirar as três dimensões do Espiritismo, de filosofia, ciência e religião. Nesse livro estão comentários às máximas morais de Jesus, seguidas de mensagens psicografadas de espíritos luminares da Humanidade a propósito dos temas vistos nos capítulos do livro.

Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte León Denizard Rivail, educador francês, discípulo de Johann Heinrich Pestalozzi, em vida, ainda editaria duas outras obras com base nos conceitos doutrinários espíritas, a saber, O Céu e o Inferno (a Justiça Divina segundo o Espiritismo), em agosto de 1865, e A Gênese (os milagres e as predições segundo o Espiritismo), em janeiro de 1868, que somadas às lançadas no princípio totalizam o Pentateuco Kardequiano. Existem outros livros de sua autoria também lançados em vida, porém estes citados são os básicos a quem queira conhecer os ensinos do Espiritismo.

Com a morte de Kardec, ocorrida em 31 de março de 1869, foram reunidos escritos diversos do autor, os quais vieram publicados sob o título de Obras póstumas. No decorrer dos seus esforços de codificar a Doutrina dos Espíritos, Allan Kardec editaria uma publicação denominada Revista Espírita, onde apresentou os mais diversos registros de estudos e fenômenos mediúnicos verificados pelo mundo afora ao tempo de seu trabalho de codificação.  

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