As existências e o Tempo
Quais jatos de areia em paredes de aço, ali no tronco dessas árvores milenárias restarão depois tão só fragmentos do que foi ou poderia ter sido, sem outras jamais possibilidades que não contemplar a luz que circula a Terra. E Ele, o Tempo, rei, senhor absoluto das eras sem fim, amém. Bloco sólido de impacto aonde todos vão de olhos acesos se jogar sem freios nos retrovisores do destino. Que haja chances maiores de duração das películas individuais nas históricas consciências, todos dormirão cedo sob o solo, passados os vendavais de propostas e desencantos das ilusões. Máquina de triturar solidão funcionam as horas todas dos calendários imaginários, das vaidades que voam ao vento. Verdade inolvidável, consistência dos sistemas em movimento, o Tempo, autor e criador do quanto existe e vontade solta nas criaturas bizarras, seres que somos nós, os humanos de motivos escondidos em si e nas razões maiores do sol dos corações.
Que busquem, porém, os no entanto e toparão nelas, nas barragens da multidão embriagada de aspirações inconfessáveis, egos vagando pelo céu torpe das almas enfurecidas. Ele contempla e balança a cabeça de pai carinhoso, ciente do tanto quanto que mereçamos do que plantarmos na superfície desses dias apressados. Nisso ter de seguir adiante, independente da pureza necessária ao amor dos que plantam verdades nos campos da eterna motivação de viver na paz interior, sem medo, nem culpa. E que não temam a morte, porquanto das realidades é a
maior de todas.
A Fé qual iluminação de sinceridade naquilo que ensina, daquilo que mostram as atitudes dos momentos. Ver sobretudo simplicidade, valor principal de nunca duvidar da leveza que persiste no Infinito, a Salvação. Tal qual do que possa vir à tona dos sentimentos, sempre ninguém duvidará do encontro com o Tempo esse portal das maravilhas.
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