Que tempos! Época de demasiadas contradições de ordem geral. Nos municípios, países, no mundo inteiro aspectos nefastos parecem tomar de conta dos acontecimentos. Enquanto giram os astros no céu, mantendo a órbita e o brilho, no entanto, aqui no chão, claudicam as instituições e populações amarguram dores atrozes, agora vistas em tempo real na mídia pelos lares do Planeta. O abismo entre as criaturas alarga distâncias e o futuro significa fase de largas apreensões gerais.
Mas aquele diálogo de rua seguiu noutras perspectivas: - Será que iremos reverter o quadro das dificuldades verificadas? O Apocalipse seria tão só um aviso de que mudemos de atitude e revisemos comportamentos, a fim de vencer o desafio que cresce diante das vistas?!
Nisso acordei ao sol das dez e meia diante da conversar, e enxerguei outros modos de observar o quanto ocorre nesse instante. Porquanto a Natureza funciona à base das leis do Universo.
Alertas aos incautos tornam-se urgentes de respostas, pois. Lembra a Nínive do profeta Jonas, quando o povo resolveu somar esforços e substituir a condenação que sofreria pela honra da salvação, graças aos clamores do missionário, o qual, inclusive, quisera fugir do compromisso, porém foi detido pelas circunstâncias, engolido por baleia e lançado a contragosto nas praias da cidade que resgataria a mando de Deus, mediante o arrependimento coletivo.
Lembra Gandhi, nos esforços de encaminhar a Índia pelo caminho da libertação das garras do Império Inglês, o mais poderoso da primeira metade do século XX, e contornou dificuldades aparentemente instransponíveis da sua gente, até levá-la à independência, isto sem disparar um único tiro sequer.
Lembra Abraham Lincoln, a lutar contra a escravidão nos Estados Unidos e dominar as circunstâncias, galgando construir país livre e democrático, que durante bom tempo serviu de exemplo a tantos mais.
Nada resta perdido, portanto, desde que somemos nossos comportamentos e preservemos os valores justos da solidariedade humana.
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