Numa conspiração monumental de âmbito planetário, os grupos de poder testam a resistência dos povos em todos os países, quadro que chega nos vários continentes, longe de novas modificações a curto e médio prazos. Duro avaliar o painel dantesco das guerras localizadas, porém instigadas nos gabinetes das portentosas nações, os dentes do Grande Irmão.
Noam Chomsky, intelectual estadunidense com larga folha de contestação ao capitalismo internacional, deixa claro os ditames que regem as práticas dagora, na geopolítica mundial, os códigos de convergências das elites no propósito único da hegemonia industrial dos valores. A tecnologia desenvolvida pelas gerações, herança comum e solidária, se presta ao exercício dessa armadura, que constrange sem dó ou piedade. As massas perderam contato entre si, e a presença da sonhada democracia ocidental empalideceu desde suas origens. No mais, é instalar os tentáculos da ideologia total, controlar os mercados e os tesouros, adotar as práticas de alienar a força de trabalho e reviver o exercício pleno da marginalização política das periferias.
De tão sofisticado, o Estado deixou de representar o povo e passou ao serviço das minorias detentoras das armas e do capital. A esperança de uma consciência burguesa unida ao proletariado e aos intelectuais adormeceu a sono solto nas academias, ausente e longe da realidade.
Bem aos moldes, portanto, dos primórdios da Europa convulsa do século XIX, terreno franco aos aventureiros e aproveitadores, eis o panorama internacional dos dias de hoje.
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