Espécie de autodescobrimento constante, o ato de criar significa sobremodo o esforço de conhecer a profundidade. Avaliar os resultados de si mesmo nas formas do que transmite aos elementos naturais.
As experiências do instante presente são, pois, a soma dos pensamentos, crenças, suposições, intenções, sentimentos, emoções e vontades conscientes, semiconscientes, inconscientes, ainda que em conflito, acrescidos no ato de fazer, gerar os frutos de mostrar a que se veio.
Tudo, por isso, representa desde o medo à culpa e demais sintomas, que revela quem na verdade somos nós, o que indica o que produzimos nos espelhos que isso revelam. O efeito de gerar o bem demonstra o encaminhamento da nossa energia a revelar o interior da personalidade. A gente projeta no que fizer qual estrutura inicial do que aguardamos do Inconsciente a respeito do conteúdo do mapa íntimo que somos.
Assim, através da criação, revelamo-nos diante das circunstâncias, acontecimentos e experiências de vida. O ego projeta o que apresenta de criação, detalhes importantes da personalidade total, e fornece os meios das descobertas mais abrangentes do Ser. Tal uma voz que vem do interior, revela o conteúdo do Eu maior.
À medida que conhece a si, demonstra o potencial oculto da existência em prosseguir a caminhada rumo do encontro, descoberta do Eu espiritual, escopo da totalidade infinita.
Desde a infância à idade adulta, pessoas seguem essa busca incessante até finalmente proceder à descoberta de sua destinação, quando vence a divisão ilusória do ego e do Si mesmo, e descobrem o poder e o Amor, peças únicas do processo da Individuação. Portanto, a criação trabalha este sentido da integração e oferece os resultados inestimáveis da essencialidade divina.
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