Também isso de querer somar as peças do imenso tabuleiro da Criação em nós , na forma ideal, adaptação razoável dos dias que se sucedem na justa medida, em elaboração das realidades eternas, onde dúvidas signifiquem tão só expectativas de conhecer o sagrado, caudal de bênçãos do mistério de Deus.
Assim, úteis palavras contam o pulsar de muitas vezes em que o calendário abandonou as folhas antigas aos livros da consciência das pessoas que o fizeram, meros pontos azuis das águas abertas e de universo distante. Vãos largados de possibilidades em países espalhados pelo globo, e outras vindas virão renovadas aos herdeiros da Palavra que mostrem pomos de felicidade às criaturas que são.
Transcorridos muitos séculos, anda o barco nas ondas infinitas deste mar comum das vivências, individualidades soltas dos segredos quais flores que se abrem no instante da própria paz.
Neste painel multicor, entre razão e fé, se desenvolvem os sentimentos da gente, trabalho incansável das abelhas e do mel, nas árvores do destino. Horas e luzes que revelam a consciência nas moléculas nos diversos sítios da mesma existência onde, um dia, houver sinais de sobreviventes. Inexiste solidão, pois. Focos de pessoas desenvolvem a força da revelação nos distantes pousos, buscas anônimas e incessantes de transformação.
Estabelecido esse quadro de imagens e tons, caberá aos seres daqui abraçar o sacrário da emoção numa realidade perene que o tempo senhor nos oferece todo novo ano.
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