quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O eu e Jesus

Distância infinita que une a teoria e a prática dos ensinos espirituais no conduz refletir quanto ao tanto que já se andou nas trilhas da conversão do ego no Eu verdadeira, a Consciência dos seres inteligentes da Criação, espaço de união de si consigo mesmo. Isto do ponto de vista individual e, um dia, no estirão do tempo, que também acontecerá a nível coletivo de toda Humanidade. 

Que passos ocorrerão à busca da Luz diante da humana história que transcorre há milênios, iniciada desde os primórdios da primeira organização de vida no âmbito da Natureza? Quais conquistas reais dessa jornada do caos às estrelas que empreendemos em ritmo de aprendizados e experiências de quantas e quantas existências? Onde isso reflete positivamente nos frutos da colheita universal, nos bilhões habitantes atuais do Planeta comum? 

São perguntas necessárias à utilização dos próximos acontecimentos e ações pessoais, elas que trazem ao sentimento as práticas diárias, definições de propósitos e metas a obter, sempre visando o princípio da ordem em todas as circunstâncias deste chão.

Olhar com boa vontade os valores que norteiam sistemas em funcionamento, a tecnologia, os objetivos das massas sob o comando de blocos de poder, vezes sem conta que agem no bel prazer da fama e das riquezas, do gozo material da indiferença dos grupamentos sociais.

E pessoas formam esse grande todo, no entanto acomodadas nalgumas horas ao egoísmo das satisfações particulares, escondidas nos becos escuros do apego e da indiferença. Chefes de si e serviçais da inutilidade.

Jesus veio ensinar normas de encontrar a saída de limpar o passado delituoso. Conduzir o rebanho das almas ao núcleo da libertação de tudo quanto significava repetições desnecessárias da vivência dos séculos escuros. 

Existe, por isso, luz acesa no âmago da gente que esperar só aceitação do Reino Divino em nós, porta aberta dos páramos da plena Felicidade.  

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