Dos piores hábitos, a adoção de
uso da nicotina custa caro aos que se deixam prender nas suas malhas letais. Os
índices apontam sérios prejuízos que a todos comprometem, desde amigos,
parentes, conhecidos, ou mesmo desconhecidos. Leis recentes de vários países
principiam a conter essa maré destrutiva com proibições nos ambientes públicos,
incluídos transportes de massa.
Segundo a Organização Mundial de
Saúde, o fumo é responsável por 90% das mortes por câncer de pulmão, 97% dos
óbitos por câncer da laringe, 25% de doenças do coração, além de causar 85% das
bronquites e enfisema pulmonar, somados
inúmeros casos de impotência sexual e abortos prematuros.
Os 33 milhões de fumantes
brasileiros se expõem a 100 mil óbitos anuais causados pelo vício. No mundo, há
1 bilhão e 500 milhões de fumantes, com 4 milhões anuais de óbitos nisso
originados.
Custos elevados de verbas dos
orçamentos públicos tentam reverter o quatro, enquanto poderiam se destinar a
profissionalização, educação, outros setores da saúde, segurança, moradia,
saneamento básico, abastecimento, etc.
Na atualidade, a propaganda do
tabaco restringe e denuncia a sua ofensividade alienante, por força de normas
para inibir espaço de divulgação da lástima que, durante muito tempo, se
expandiu sem quaisquer limites.
O que mais assusta nas pesquisas
são os 78% dos viciados que dizem pretender a libertação da dependência mas
apenas 5% atingem o objetivo ao fim de um ano. Até conseguir parar, o fumante
faz, em média, cinco tentativas. O vício da nicotina é comparável aos da
cocaína e da heroína. A maioria precisa de ajuda terapêutica para abandoná-lo.
Desse modo, nas pautas
governamentais, persistente a cruzada para conscientizar, sobretudo as novas
gerações, da adversidade que transforma o lazer aparente de aspirar 4.700
substâncias contidas em desprezível cigarro, a título de distração, numa
bomba-relógio de efeitos coletivos devastadores, contradição à saúde.
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