Isso de querer saber
como agir na hora seguinte. Estar no lugar certo e na hora certa. Isto é, a
angústia de querer achar o caminho ideal nos passos desse chão. A ciência da
escolha, o uso correto da liberdade no ritmo da transformação de um passo em
todos os demais passos de uma só existência, que somos nós. Investir liberdade
em realidade.
Por vezes paro a
examinar razões nas atitudes, a investigação da decisão exata dentro das circunstâncias.
E nem sempre recebo resposta que venha justa na sequência dos acontecimentos,
deixando margem de incertezas e uma espécie de culpa sintomática que balança no
ar logo acima da cabeça, feita a espada de Démocles da mitologia grega. O
aprimoramento da função vital, pois, riscos constantes das criaturas durante o
mar de expectativas ao seu dispor.
O Existencialismo trata
a liberdade qual fator de construir a si próprio através do que resta das oportunidades
permitidas, quando o não agir, o não fazer, por sua vez, significará
também a ação na omissão. O homem estará fadado a ser livre, segundo Jean-Paul
Sartre. Diante dessa contundente liberdade caberá o uso dos instrumentos que o
meio e as outras pessoas oferecem na ação. Com isso acontece a elaboração da
existência.
Enquanto que trabalhar
o instante seguinte envolve a necessidade da ação individual, o movimento na
natureza segue inatingível o compasso, força permanente do Infinito. Quais enigmas,
individualidades avançam no tempo desconhecido, respostas abertas às
consciências.
Estudos existem dos
recursos internos da alma que mostram percepções noutros níveis, a intuição, o
sonho, a manifestação de qualidades abstratas das visões interiores do
espírito, as inspirações, vozes, aparições, valores de faixa ainda inexplorada
em que a ciência oficial guarda reservas de aceitação plena.
Face ao presente da
história, o sentimento dominante fala que se sabe pouco, um quase nada, dos mistérios
da pessoa humana, persistindo forte o desejo imenso de desvelar as leis da
ciência dos passos nos caminhos da Existência.
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