Era uma vez reinado em
mandavam três irmãos, cada qual administrando os principais setores da nação.
Viviam unidos e obtinha êxito no seguimento daquele povo. Certo dia, um dois
dos três irmãos sonharam com um tesouro milionário em outro país bem distante.
Juntos, resolveram mandar o mais jovem deles para trazer aquela riqueza de ouro
e pedras preciosas, querendo com isso desenvolver o reinado e aumentar o
conforto dos súditos.
O mais jovem dos três,
disposto e inteligente, logo partiu na missão que possuía seus riscos e
dificuldades. Iria com o propósito de reunir os bens oferecidos no sonho, localizados
em gruta escondidas em que se achavam guardados no tempo, e voltaria são e
salvo.
Ele seguiu acompanhado
de alguns fiéis serviçais; não demoraria a concretizar a tarefa especial.
Já de posse dos dotes
da fortuna, o irmão cresceu as vistas. Resolveu pensar em manter só consigo
tudo aquilo. Nisso, mandou de volta os companheiros de viagem, justificando que
pretendia ficar e conhecer pessoas, e fazer amigos no outro reinado onde
estava.
Ali permaneceu longo
prazo. Cuidou de angariar a confiança dos cidadãos e dos poderosos do lugar. Não
tardaria vencer as resistências encontradas, face às facilidades da riqueza que
transportava. Terminou por chegar ao trono do outro reinado.
Passado tanto tempo, os
dois irmãos desconfiaram da traição e buscaram descobrir tudo o que se passara.
Sofreram com a decepção. Sentiram a ganância que invadira o coração do irmão infeliz,
mas buscariam diminuir as consequências das suas ações pretensiosas.
Um deles argumentou
que deveriam agir para conter a tirania que o irmão cometera em prejuízo das
pessoas que nele confiaram. Nenhuma pena deveria pagar o outro povo, já que a
responsabilidade a eles pertencia em mandá-lo na missão ao estrangeiro.
Aceita a sua
argumentação, esse irmão partiu na direção do outro reinado, visando limpar a
maldade ocasionada pelo mais jovem. Reconquistaria o país, aos poucos criando
condições de reaver o trono usurpado.
Anos e anos
transcorrem, até que seria descoberto e preso pelos seguidores do irmão inimigo.
Depois de julgamento sumário, receberia condenação à morte, a acontecer sem
demora.
Viu que o desejo de
liberdade sumira da alma daquela gente. Ainda assim, notou, contudo, diante da
dor, um clima de amena expiação a lhe dominar a alma. Experimentou o arrependimento
eficaz, pois lavara a alma da culpa de haver permitido a viagem do outro, erro em
que a vaidade se interpusera. No sacrifício do corpo limpou a culpa original e
resgatou a calma perdida, se eximindo para sempre da responsabilidade da ação deles
três, dos três irmãos.
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