Existir, houvesse onde e quando. Bem aqui, à borda do abismo. Nisto, nas ondas inegáveis da existência. No íntimo do que se seja, criaturas e o senso da procura. Quadros por demais de tudo quanto há, enfim. Mecanismos incontidos, seguem os turnos, as vidas, movimento constante das histórias e dos dias. Nesse afã, o trazer das interrogações. Quanta vastidão e os números, as individualidades a percorrer casas impossíveis então de uma compreensão absoluta. Ser-se-ia, nisso, testemunhas da imensidão aos próprios pés e visões.
Enquanto isto, aqui narrar dos eclipses e das flores,
espalhados pelo espaço imperscrutável dos acontecimentos em tudo. Luzes,
escuridão e cicatrizes do inesperado a envolver o quanto há desde sempre, nem
se sabe quando. Esse vazio a ser preenchido lá certa feita, ao sabor dos
segredos multicoloridos das eras e das artes, em um firmamento enigmático. Neste
afã de interpretar os destinos seguem comboios de gerações inteiras, tangidas
pelo Tempo.
São fases quais sejam de avaliar a que vieram, silenciosos,
solenes, cheio do vigor original, à busca do itinerário a viver sob o manto das
determinações que os animam, no penhor das circunstâncias várias. E na ânsia de
continuar, acalma em si o crivo das determinações, horas a fio, navegantes audazes
do mistério silencioso. Daí, conquanto as palavras insistam dizer, resta tão só
o aspecto definito de tudo, enquanto. Sustentam a faina de alimentar as aventuras
e dormem consigo próprios no limbo deste universo ilimitado.
Bom, os raciocínios sobrevivem disso, à força propulsora da
dúvida e de respostas raras, sempre no íntimo das criaturas, solitárias
viajantes das estrelas, na fleuma de tocar adiante, custe os turnos e as
distâncias, vidas soltas ao fervor das existências. Olhos absortos na presença
dos infinitos em volta, pequeninos seres apenas sonham lá um momento de ver
abertas as portas definitivas do coração e conhecer a essência que os traz
consigo até este Chão.
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