Ele nasceu em 01 de maio de 1882, em Turim, na Itália, à Via Carena n°. 8, filho de Pedro Odísio e Maria Balmes Odísio. Desde cedo demonstrou tendências artísticas, tendo participado de uma banda de música aos 17 anos, e escreveu peças de ópera, apresentando-as em sua terra natal. Dedicou-se à escultura através de arte sacra em igrejas, praças, cemitérios, e fazendo estátuas, medalhões, bustos e esculturas de personalidades ilustres, inclusive um busto de Vitorio Emanuelle II, no Palazzio Venezia, em Roma. Com isto, conquistou uma bolsa de estudos na França, na Escola de Belas Artes e Arquitetura de Paria, sendo então discípulo de Augusto Rodin, dos nomes mais destacados na história da Arte.
Chegou ao Brasil em 1913, aos 32
anos, tendo trabalhado em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba
antes de vir ao Ceará. Foram várias as cidades cearenses onde desenvolveu suas
atividades, dentre elas Aurora, Baturité, Cedro, Caucaia, Guaramiranga,
Fortaleza, Crato, Juazeiro do Norte, Jardim e Sobral. Em Fortaleza, publicou o
artigo A fisionomia da pedra, motivo, inclusive, de ganhar prêmio com dita
publicação. Em Crato, foi o autor da Coluna da Hora situada na Praça Francisco
Sá, que tem a destacá-la o monumento do Cristo Redentor, em proporcionais ao do
Cristo Redentor do Corcovado, no Rio de Janeiro. A edificação coube ao Mestre
Vicente Marques, nos idos de 1926, inaugurada com a chegada do trem à cidade.
Agostinho Balmes Odísio merece
destaque em face das atividades a que se dedicou nas áreas da literatura,
escultura, arquitetura e música. Veio a falecer em 29 de agosto de 1948.
Dados em referência obtidos
através de texto da autoria de uma neta do escultor, Vera Odísio Siqueira,
publicado no livro Memórias sobre Juazeiro do Padre Cícero, de Agostinho
Balmes Odísio, edição do Museu do Ceará, de 2006.
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