quarta-feira, 13 de junho de 2018

O mistério de Deus

Sentara a fim de escrever, mas nem sempre a inspiração ronda por perto. Desliguei a máquina e fui ler, ações imediatas. Logo nas primeiras frases do livro, lembrei, então, dalgumas conjecturas que fizera pela manhã. Realizava balanço corriqueiro de saber até onde chegara nessa vontade dominante de conhecer as razões principais do tal processo vida. Carrego lá comigo, desde bem longe, o instinto, certa feita, qualquer dia, de revelar a mim mesmo os motivos deste tempo de existir. Qual quem sabe do prazo de resolver isso, dias contados, medidos, insisto responder a questão fundamental, ponto de honra de toda a minha história.


Dizem ser transcendente, além da física, entre o tempo e o espaço, esse lugar em que impera a Eternidade; que quem passa somos nós, não o tempo, este solo definitivo de tudo. Que a duração dos seres e objetos se desmancha constante, combustível em favor das descobertas da consciência individual.

Vejo sem maiores esforços quanto ainda careço de concentrar meu empenho na aceitação das premissas filosóficas que nascem da religiosidade, depois revertida no âmbito das religiões sociais. Sei, também, do tanto de limitações que sustentam o saber humano, raiz de erros e acertos, porém instrumento único de demonstrar os teoremas da sonhada felicidade.

Conquanto restrito, pois, aos conceitos das tradições religiosas, filosóficas, antropológicas, me nego a permanecer tão só ignorando as possibilidades infinitas das respostas que quero, porquanto sinto nisso a lógica essencial de pisar aqui. Relíquia eterna do sonho na inconsciência, trabalho feito espécie de aventureiro, errante na sorte, a mergulhar as entranhas do ser que sou e ouvir os ecos persistentes de achar a causa de tudo durante todo tempo.

Deus, centro do Universo, Pai e Criador, o cerne da revelação do quanto investigar nas cordilheiras do conhecimento, este o Justo valor das buscas, acalma meu reconhecimento nalguma partícula do ente a que dou cor, tom e movimento, exemplar da espécie e pomo de paz e compreensão; a alma do Cosmos e luz da Consciência.

Um comentário:

  1. Ao escritor nunca falta inspiração. Pode por alguns momentos ficar menos inspirador, mas logo vem as palavras, os temas ... tudo depende do estado de espírito. Às vezes alegre, às vezes triste mas nunca lhe faltam palavras para descrever seus sentimentos. Falar sobre Deus, sobre o seu poder, sua importância e conforto em nossa vida é sempre bem-vindo. Quando leio, escuto, ou rezo sinto a importância de Deus em minha vida e a importância da fé em nossa vida.

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