sexta-feira, 5 de maio de 2017

Parar o pensamento

No meio dos ensinos budistas um existe que representa a base principal da doutrina, isto de conseguir parar o pensamento, acalmar a mente, aquietar o pensamento, que equivale ao instrumento de orientação racional, constante caçador. E quando deixado ao léu da sorte, ele predomina sobre quem o utiliza e passa a ser senhor. 

Enquanto o eu espiritual lá do coração estiver sob os ditames do eu material, a razão essencial não irá atendê-lo, porquanto esta aguardará o tempo quando houver sentimentos senhores e não pensamentos dominantes. 

A fase crítica desse período, época do domínio da matéria sobre o Espírito, significará, logo adiante, o declínio do egoísmo, da força bruta que um dia dominou o espírito, donde procederá ao desenvolvimento rumo à Eternidade evoluída. O itinerário é bem este que ora se vive, que alguns consideram desespero, angústia, ansiedade dos humanos, a fim de encontrar a Salvação.

Restringir o pensamento demarca os limites da crise aqui considerada, e abrirá condições da integração a novos níveis e possibilidades. A vinda dos mestres espirituais tem este sentido de oferecer os conceitos ainda da transcendência dos mundos a parâmetros da Esperança imortal. 

A porta estreita de que fala Jesus esclarece o quanto de poder existe na vontade focalizada numa só direção através dos pensamentos que trabalham a favor do progresso. Dessa função virão outras aquisições, vencendo os instintos e os impulsos, e fornecendo meios de obter ganhos dos sentimentos conduzidos ao sentimento maior, o Amor verdadeiro.


Por isso, o aperfeiçoamento ao máximo dos recursos mentais, clímax de um pensamento elaborado, em prol das respostas da sensibilidade, será a vitória dos sonhos e o reino das maravilhas, situando o sentimento acima do raciocínio imediato do egoísmo. O ritmo disso caberá aos indivíduos, porquanto vem de dentro de Si a superação desta fase. 


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