segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Um mundo sem violência

Sem qualquer desforço físico, sem subterfúgio, nem sacanagem... Um lugar de paz e harmonia, honestidade, trabalho. Amigos revendo amigos, irmãos, parceiros de jornada; grupos de trabalho e crescimento. Tudo sendo de todos neste chão, mundo sustentável, fora daquilo que foi nas antigas esse pandemônio de guerras e traições, apreensões e lutas, gosto amargo de notícias desagradáveis, apreensíveis, que caracterizara o desassossego de plantios indigestos dos tempos de outrora. 

Um mundo de festas, agoras felizes e satisfação de existir diante da natureza e do espaço infinito das horas e dos segredos do Universo maravilhoso que nos envolve, tanto na matéria, quanto no espírito. Longe das perdidas aventuras errantes dos chefões de fancaria, marreteiros e ganhadores de farrapos, acumuladores de sucata e detentores de nadas vazios e chulos, iludidos, enganados, obesos de fome e miséria. (Que o Bom Deus os guarde no seu perdão!)

Um território que seja franco de prudência e respeito mútuo, cheio de caminhos seguros de nova tranquilidade; famílias unidas no sentido de viver com sabedoria e ânimo justo; sem perversidade e desgosto; só cordialidade entre seres humanos em sintonia com os desígnios eternos. Se há jeito de sonhar com isso há modo de produzir esse panorama de tantas surpresas só agradáveis, em corações de ritmo sadio e vibrações de felicidade.

Porquanto a fonte da esperança brilha no âmbito de consciência pura que a gente tem no mais íntimo, herança que recebemos nas luzes da Criação. Somos as peças do sistema das existências perfeitas advindas de poder maior. E contamos os dispositivos de realizar este plano a que um dia fomos planejados, diante de quantos séculos e milênios pela vida, rumo ao Sol das almas. Artesões das construções do Ser Supremo, aqui deslocamos peças de xadrez imaginário que aguarda as decisões inteligentes; isso que já demanda tais épocas de contradições que se precisa largar com urgência no passado e criar futuro auspicioso ao dispor de todos sem discriminação, matéria prima ao nosso dispor, aguardo das decisões fortes do nosso querer fruto de caracteres transformados. Nas atitudes dos indivíduos, portanto, de um a um, impera acesa luzes da renovação da realidade ainda estéril em que ora pisamos.  

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