segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Perfeição da vontade

Querer em alta no sentimento quando a razão dissera que ficasse só no mesmo lugar marcando o passo das possibilidades adormecidas. Agir de dentro qual gigante em fúria diante dos trabalhos de Hércules, no sentido de impor as condições até então impossíveis da transformação. Impor a vontade soberana da força inesgotável de poder construir a realidade em carne viva à espera das consciências na mesma forma de salvadores do vírus da conformação. Nisso os bichos correram a ver o que acontecia naquela modificação do ser que resolvera desenvolver as capacidades oferecidas no abraço infinito da natureza. Folia na população da floresta, que se iluminou ao sabor do canto dos pássaros em festa, animação renovadora das células da alma antes adormecida sobre o calor das fogueiras apagadas.

As quantas oportunidades vêm e vão no âmbito do tempo e no espaço em que habitam antigos sonhos jogados ao vento, insistência de sobreviver, no entanto, sob outras administrações bem mais coerentes e menos destrutivas, na paz das harmonias do há tanto que se espera, conquanto poucos pense que imaginar tem limite e corre o risco da ilusão.

Por isso as palavras continuam vivas nos atributos das ruas e nos becos do pensamento, a pular soltas no lugar da liberdade das pretensões e dos amores feitos água de alimentação da presença, neste dia de sol aberto e folhas secas espalhadas no céu. 

Enquanto a vontade apenas assiste essa chance de fazer o mundo novo de que as notícias falaram, os nanicos permanecem sentados no trono do rei que vai nasce do peito dos sonhadores. O verbo do querer aguarda, pois, sua decisão de rever os códigos e produzir a reação em cadeia dos elementos que compõem a força da esperança. Agir com disposição significará o motivo de levar adiante a jangada desta vida ao mar aberto.

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