domingo, 22 de março de 2015

O Dia da Água

Nos dias 22 de março, a humanidade resolveu dedicar 24 horas a um dos bens mais essenciais do Planeta. Inquestionável a importância da água nas nossas vidas. Para sobreviver, o ser humano não consegue fazê-lo sem o líquido tão precioso.

Somos seus dependentes diretos. Dela carecemos com toda a sua importância, e cuidamos pouco (quase nada) dos recursos hídricos. Abusamos. Desperdiçamos. Poluímos, indiferentes e à toa. Por causa disso, a Organização das Nações Unidas escolheu uma data para lhe homenagear. A família humana carece levar isso a sério durante cada minuto, cada hora. Haverá mil maneiras de melhorar o tratamento que damos à fonte viva da existência na Terra.

Preservar mananciais; regular o uso das fontes, assunto por demais crucial. Assegurar fornecimento próprio às populações sobretudo menos aquinhoadas (748 milhões não têm água potável). Estabelecer regras claras e praticá-las dentro dos prazos urgentes da conservação dos recursos naturais; também das águas salgadas, nos oceanos e mares (Esgotos em rio é a mais perversa forma do desperdício).

Em relatório sobre o desenvolvimento mundial da água, a Organização das Nações Unidas manifestou apreensão quanto necessidades e abastecimento, e afirma que os mananciais estão secando de modo acelerado, em face do crescimento populacional, da poluição e do aquecimento global, o que reduzirá, nos próximos 20 anos) em um terço a quantidade de água disponível por pessoa.

De acordo com o documento, a quantidade de água per capita vem caindo desde 1970. As reservas de água estão diminuindo, enquanto a demanda cresce de forma dramática, em um ritmo insustentável, considerou Koichiro Matsuura, diretor da Unesco.

Do acervo que cobre 70% da superfície do globo, 97,5% significam água salgada. Dos 2,5% de água doce restantes, quase dois terços estão congelados nos polos. Dessa água doce disponível, 70% se usam na agricultura, o que, em face da ineficiência dos sistemas, ênfase aos países em desenvolvimento, 60% evaporam ou são devolvidos sem utilização. 50% da água potável esvaem por vazamentos e sistemas ilegais, enquanto 90% dos esgotos e 70% do lixo industrial retornam às águas sem prévio tratamento.

Enquanto poderosos veem só o lucro imediato, algo clama atitude consciente na utilização dos meios oferecidos pela Natureza mãe.

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