sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Os sonhos do imprevisível


Quando a ignorância é destruída pela Sabedoria do Eu, a Sabedoria, como o Sol, resplandece revelando a Suprema Verdade. Bhagavad Gita (O Cântico do Senhor)

Sei que há sofrimentos, dificuldades. Mas existem possibilidades outras, eu sei, sim. Defrontar as circunstâncias. Viver o que a vida impõe. Isto em um mundo por demais contraditório, cheio de dúvidas, esquisitices. Qualquer que seja o perigo, conquanto submissos às garras da Eternidade, divisamos perspectivas a todo instante frutos de nossos empenhos. Sempre nascerá o Sol. Nascerão as criaturas. Isto de fugir dos impasses torna-se profissão, religião viva no correr das persistências.

Nisso, busco rever os conceitos do desencanto e plantar em mim algo que seja o senso da certeza dos dias perenes de pura paz de que tenho notícias nas abas do firmamento. Construir o caminho da certeza na floresta da Consciência de que somos fruto. Bem isto, o sonho da claridade que mora no íntimo e renova de possibilidades as contradições vazias espalhadas pelo chão. O exemplo disso são as estampas de alegria presentes nas mesmas dúvidas que ficaram na estrada.

As próprias palavras transportam em si o véu da renovação a todo instante. Busquemos nos instrumentos em volta, nas atitudes positivas, os gestos de beleza das artes, dos bons sentimentos donde nascem humanos e universos, daí o prisma da plena felicidade em destaque no coração da gente.

Qual ritmo do pêndulo em que sejamos o eixo, descobrir-se-ia, lá um tempo, fórmulas mágicas de rever o sistema e refazer a história, razão de estarmos aqui a todo instante.

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