O querer desde sempre impõe condições. Qual quem obedece a uma força desconhecida, tem-se a nítida impressão que somos comandados por entes até então desconhecidos, neste mar de fenômenos inevitáveis. Depois da prática vem a virtude dos que praticam. O desejo de acertar naquilo que a vontade determina fica aquém dos que a exercitam. Tais blocos de pedras que descem das montanhas, as atitudes crescem na medida em que os resultados sujeitam os que os deram origem à força de tê-los praticado. Algo assim de receber os próprios frutos, porém quase sem compreender a força que impõe a sua produção. Espécies de consequências de si mesmos, seres pensantes vivem no mar das consequências e adormecem debaixo das suas ações.
Nisso a visão de sermos produtos de nossas ações no decorrer
de todo tempo. Sermos o que fizemos do que ora somos; seres agidos, antes de
seres agentes. Uma matéria prima da individualidade, fazemos do que nos é dado
fazer através das nossas escolhas. Então seremos os frutos das escolhas que
tivermos feito. A pretensa liberdade vem nesse ritmo, de termos liberdade a fim
de acertar, porquanto errar não é liberdade, mas escravidão.
E a vontade corre solta nesse viver a vida que nos é dada. Após
escolher, resta receber os resultados. Nem, muitas vezes, sabe-se o que lhe moveu
a agir. Seremos, pois, vítimas ou senhores do que fizermos, e não donatários
exclusivos das ações.
Daí a importância da vontade férrea no caminho que desejamos
nos sujeitar. O plantio é livre, mas a
colheita obrigatória. E longe de alegar que desconhecíamos a Lei do
Retorno. A facção do bem reporta o merecimento do Bem. São leis da existência
durante qualquer época e onde quer que seja. Fazes por ti e os Céus de ajudarão.
Há de se pensar que o materialismo desconhece a realidade
maior, invisível, por conta de alimentar ignorância dos reais propósitos de
tudo quanto determinam os acontecimentos, no entanto a eles deverá, sem
alternativa, obedecer e render graças ao processo em movimento.
".... Uma matéria prima da individualidade, fazemos do que nos é dado fazer através das nossas escolhas. Então seremos os frutos das escolhas que tivermos feito. A pretensa liberdade vem nesse ritmo, de termos liberdade a fim de acertar, porquanto errar não é liberdade, mas escravidão."
ResponderExcluirExcelente! Parabéns!💫💫
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