Das que deixam aqui de junto da gente a larga margem de compreender o som cálido das manifestações que acontecem no bojo da imaginação. Tons pálidos de cinza que esvoaçam suavemente pelas gretas do sentimento e revelam a intensidade maior que tem em tudo de um mistério imortal. Qual pulsar dos mecanismos das horas dentro dessas pessoas, persiste o ritmo monótono da existência enquanto mergulha nas ondas o inesperado; velhos guerreiros que regressam aos pousos de todas as batalhas chegam devagar. Uma espécie de ficção olha de frente a cada pessoa e deixa que desista de acreditar nos segredos apenas guardados a sete capas nas florestas da ausência, que aos poucos some pelo abismo da tarde. Algo que tal, sons cavos das longas noites que virão logo depois ali no deslizar frágil dos dias. Tardes definitivas das doces lembranças só agora trazidas ao silêncio das horas que não terminam nunca. Voos de pássaros invisíveis nas estradas que sustentam, pois, esse calor de sol na alma das criaturas humanas, caudal insistente do somatório das inúmeras vidas espalhadas pelo mundo.
Pudessem determinar os próximos passos e jamais reuniriam
tamanhas sombras, que descem pouco a pouco nas encostas do poente avermelhado.
Ao fechar os olhos desses viajantes, o dia alimenta para sempre as bordas do
firmamento nas entranhas do Paraíso. E adormece dentro de si feito senhor da
vontade que arrasta o cordão dos séculos afora. Ele, o autor da solidão que
transporta no peito as criaturas a quem deu origem, guardião do próprio sonho de
que não quer dele desprender as amoladas garras.
Isto de seguir adiante sob o signo dessas alucinações reunidas
no tempo e que ainda irão permanecer estiradas nos desejos das luas inevitáveis
e novos sóis, e outros apegos. Assim, tais mantos rubros formados nas
pequeninas células que sustentam as individualidades, além do que tenhamos de
certeza, restam palavras que se sucedem nas malhas da consciência, adormecida
na escuridão das noites. Nós, prudentes anônimos das aventuras deste chão,
peças do tabuleiro das dúvidas e mestres na Criação em movimento, eis algures os
mártires das epopeias que se desfazem na sombra imensa das árvores em volta.
Profundos textos das sinfonias das muitas cores, sussurros cálidos aos ouvidos surdos, melodias do Infinito de que somos agora uma pauta no coração do
Universo.
Nada mais belo e envolvente do que a calmaria de um entardecer na serra, no interior oportunidade que não se tem nos grandes centros. Os pássaros juntamente com o sol se recolhem ao entardecer nos dando uma sensação de paz ...
ResponderExcluirDestaque para a bela foto do entardecer.🌹
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