segunda-feira, 2 de maio de 2022

Quando nascem os sonhos

 


Tudo são sonhos dormidos ou dormentes!
Cecília Meireles

Agora, quando a necessidade obriga, todos passam a viver dias de sonhos bons que precisam a fim de orientar os humanos. As horas se desmancham pelos ares e uma fome de novos momentos que sejam felizes cresce no peito das criaturas que ora vivem a gênese disto, de atravessar os dias de angústia e revelar aos sentimentos da vontade extrema de acreditar em novas possibilidades que moram vivas no coração das pessoas e adormeceram sob os escombros dos conflitos doentios da sociedade. Isto acontece, na maioria das vezes, quando impera esse drama das feras de violentar o equilíbrio da espécie, deixando tantos só a imaginar tempos outros dos dias de paz e querer de ser feliz qual vocação da espécie.

Assim nascem os sonhos, lá de dentro das salas escuras dos gabinetes que planejam destruir, em nome da prepotência, os desejos de dominar a riqueza e sucumbir aos instintos de perdição de que são eles responsáveis. Tal agora, quantos viajam nas trilhas misteriosas de alimentar sonhos de amizade, solidariedade humana, auxílio de uns aos outros, face os trâmites das guerras que nunca param, no seio da mesma humanidade da qual fazemos parte. E querer construir a esperança nos que vagam pelos países, sem teto, sem pão, vítimas da truculência deslavada dos bárbaros que sustentam armas construídas com a riqueza das populações em sacrifício.

Agora, nesses turnos de ignorância, o desejo do bem serve de instrumento da revivescência dos séculos em nossas próprias mãos calejadas. Esperar, que deixa de ser um verbo atual. Carecemos de praticar o que aprendemos; revelar todo tempo o que já adquirimos de conhecimento, independente dos quereres injustos dos brutos. Sejamos, por isso, a razão que possa faltar naqueles em quem não mais acreditamos que possam reviver os anseios de todos na face da Terra, à procura das teorias tão propagadas dos dias melhores sem as vivências de fraternidade e progresso. A hora é esta e protagonistas já o somos, longe das sombras que eles são. A ocasião ideal de vislumbrar essa força de que somos dotados eis o atual instante, pois.

 

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