Desde as primeiras inscrições rupestres que persiste a vontade de transmitir os sentimentos por meio de formas gráficas que cheguem lá adiante às outras pessoas. Códigos são desenvolvidos em todo lugar à busca de partilhar o que dizem os segredos internos desses autores. Nos inícios, à mão; depois, com os tipos móveis, à máquina. Nisto hoje a Humanidade dispõe dos mais variados estilos de comunicação guardados em bibliotecas, parte essencial do quanto buscamos conhecer mais dos mistérios que circulam o tempo das gerações. A sabedoria, contudo, carece de um tanto que nem apenas os livros profanos possam dizer. Existem as escrituras das religiões tradicionais que oferecem instrumentos de revelação daquilo que os místicos transmitem, preenchendo longo curso desse conhecimento de que tanto necessitamos a fim de descobrir os recônditos da Cultura original.
Os livros santos são falas que tocam o coração e requer convicção
dos que os encontram. Falas de poderes mágicos dos mistérios maiores das
existências, eles nascem pela necessidade, querendo assim reunir civilizações
em torno dos ideais místicos, a demonstrar esse lado secreto de nossa
experiência de vida na Terra. Contudo reclamam o mínimo de respeito e a aceitação
dos seus conteúdos. Trazidos por meio de profetas, esses compêndios da
espiritualidade alimentam crenças, valores, atitudes. Demonstram os páramos
celestes de modo contundente, nos quais só podem avançar os iniciados que
recebam a revelação desses mistérios e os comunguem nas estradas do sentimento
sincero das almas aceitas pelo poder dos Céus.
Os tempos vêm mostrando o potencial dessas obras sagradas
que acompanham lado a lado a evolução da história durante as eras. A verdadeira
interpretação desses manuais de salvação fica por conta de cada um dos seus estudiosos,
a ponto do escritor Rabindranath Tagore, poeta e religioso da Índia considerar
que a religião verdadeira do homem é o próprio homem. Que a todos resta, pois,
a aceitação na consciência do que contêm os livros sagrados, independente do
que afirmem as pessoas entre si. Porquanto o mistério se revela a quem tem onde
guardar, no dizer das mesmas Escrituras.
Será que Freud tinha razão quando afirmava que " o homem criou Deus para justificar sua própria finitude?"Onde termina o Homem e começa Deus?
ResponderExcluirNesta dúvida sigo buscando encontrar minha própria essência!"