Vem de bem longe a busca desses mistérios do aprimoramento, das certezas que gente guarda durante todo tempo aqui no Chão. Reviramos os dias no sentido de encontrar nos mínimos detalhes a humana perfeição que alimentamos ao notar o quanto a Natureza oferece de exatidão. Saudosos de felicidade, vez em quando somos dela origem e a continuação através dessa vontade de achar o motivo real de estar aqui. Insistimos nisso, no trabalho, na arte, do ânimo, em descobrir que o objetivo de viver tem mais do que só largar a matéria e pronto. Vazamos noite e dia feitos nesse desespero de responder à grande questão da existência. Isso em tudo quanto estudam os sábios e revisam os anônimos seguidores.
Bom, o quadro significa, pois, desvendar esse tanto de
significado. Nem adianta esconder, que a loteria da vida impõe esforço
constante de fugir da angústia de não ter aonde ir depois de tudo. Uns enterram
a cabeça na areia desse deserto, enquanto outros enganam a si próprios feitos
náufragos da imensidão dos mares eternos, entregues às ondas do Destino. Lá por
dentro, no entanto, na essência de cada ser persiste um objetivo dessa busca incessante
que representa o palco dos momentos. Ninguém que seja nutre a fome de
desaparecer para sempre.
Eis a trilha da continuidade por meio da qual dispomos, no
campo de batalha, transportar a solidão de carregar vidas e vidas até chegar o
céu da Consciência, que isto é assim e nada mais. Conhecer a nós em si mesmo.
Responder ao dilema que temos na mão e dar de cara com o endereço certo das
histórias dos paraísos findos de matéria no centro da alma, ainda aqui neste
cotidiano. Destarte, ser o começo e o final de tudo quanto há, porquanto somos
o centro do Universo em nós. Pouco ou quase nada resta além, quando abriremos a
porta da eterna Felicidade.
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