O impacto de deparar o tempo requer estruturas metálicas de largo poder de resistência. Comumente a gente passa pelas pessoas quais objetos em circulação nas ruas, roteiros dos outros, sem nem de longe considerar serem todos viventes no mesmo chão, peças dos mesmos quebra-cabeças, atores dos dramas e das lutas gerais. E somos quase indiferentes àquelas vidas que cruzam conosco transportando dores até bem mais pungentes. Eles, nós, esses viajantes das eras aqui ao lado, rumo dos mares desconhecidos da existência.
Isso requer alguma definição, atenção a nós próprios, presas
que somos de igual itinerário. Quer-se fugir desse existencialismo da condição
humana, longe, contudo, dos aplausos do fascínio, porquanto estamos aqui presas
da matéria e zumbis de uma eterna felicidade. Querer e poder, duas paralelas
que irão se encontram lá adiante. Vencer o marasmo das situações e viver a
beleza dos mistérios do onde um dia também procedemos.
Nessa hora vem à tona o anseio de encontrar fórmulas de
responder ao desafio de achar a paz no coração da gente. Sintonizar com os
veios de tranquilidade e repousar no seio da mãe Natureza. Praticar as leis do
pensamento e achar as trilhas do sentimento. Amar, acima de tudo. Brilhar diante
do que os místicos dão notícia e exerceram com fidelidade. Desvendar os parâmetros
da consciência e desenvolver a esperança e a fé, acima de tudo quanto difícil
assim pareça ser chegar ao teto dos destinos.
Bom, acertar o foco de nós mesmos e depois dos embates sermos
felizes. Elaborar dentro da alma os motivos que têm os pássaros de exercitar o
canto e das flores iluminar os caminhos. Aceitar as limitações a vencer e
vencer. Palmilhar os céus da paciência e praticar a humildade, qual dizem os heróis
da sobrevivência durante suas longas noites de que sempre saíram vitoriosos.
Isto que mora no coração e traz de volta as alegrias da tão sonhada Paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário